Até 2000, 60% das empresas consultadas na época ofereciam aos funcionários planos de assistência odontológica. Cinco anos depois, o número saltou para 71%, segundo a pesquisa da Mercer. "Esperamos um crescimento ainda maior nos próximos anos", assinala o consultor Cesar Lopes.
As grandes empresas têm percebido que o investimento tem reflexo direto na produtividade dos empregados.
"O acesso da população a dentistas é bastante reduzido. É importante que a empresa ofereça o plano ao funcionário", opina a gerente de recursos humanos da Unimed do Brasil, Rosana Nardy Balote.
Desde 2003, a Unimed oferece gratuitamente um plano odontológico básico para os funcionários. Para migrar para versão com cobertura completa, o custo para o empregado é de menos de R$ 5 ao mês.
"Esse é o benefício que menos requer investimentos. Para contemplar os 84 colaboradores e seus dependentes, gastamos mensalmente ao redor de R$ 2.500", calcula.
E completa: "O retorno é muito maior. Cuidando da saúde bucal, é possível prevenir doenças, como dores de cabeça, e fazer com que a auto-estima do colaborador aumente".
A consultora da empresa, Maria do Carmo de Moraes, 34, incluiu o companheiro e a mãe como dependentes do plano odontológico. "Agora, temos uma preocupação a menos. Da última vez que fui ao dentista e não contava com o benefício, tive que desembolsar cerca de R$ 3.000", afirma a consultora.
