O desembargador Sebastião Costa não julgou hoje, como previsto, o pedido de habeas corpus de Carlos Jorge Cardoso da Silva, detido no Presídio Cyridião Durval desde o 31 de janeiro, quando foi preso durante a operação Mata do Rolo.
De acordo com o advogado Fernando Guerra, que também defende o vereador Júnior Pagão, o pedido foi impetrado no último dia oito e havia uma expectativa que ainda hoje o desembargador desse seu parecer.
“O desembargador ainda não julgou o pedido porque pediu alguns esclarecimentos junto à comissão de juízes. A previsão é que no início da semana que vem os esclarecimentos sejam prestados e possa ser dado um encaminhamento”, explicou Guerra.
Fernando Guerra acredita que o desembargador Sebastião Costa venha a dar o mesmo parecer favorável ao pedido, como aconteceu esta semana com o coordenador de Planejamento de Rio Largo, Edson Ricardo Schavuzzi Carvalho – marido da prefeita de Rio Largo, Vânia Paiva.
“Como foi o mesmo decreto de Schavuzzi, estamos bastante otimista que o parecer seja igual ao do desembargador Orlando Manso”, ressaltou o advogado se referindo ao fato ser irregular o prazo de prisão temporária, uma vez que o crime – incêndio ocorrido no dia quatro de outubro de 2004 no prédio da Secretaria de Finanças de Rio Largo – não é hediondo.
Operação Mata do Rolo
Entre os 17 mandados de prisão expedidos pelos seis juízes que fazem parte da Central Integrada criada pelo Tribunal de Justiça, 13 foram cumpridos e todos foram levados para o presídio Cyridião Durval.
Os presos são acusados de terem ligação com uma rede de crime organizado que atua em Rio Largo, onde foram cometidos seqüestros, assaltos e assassinatos.
