Viva o Frevo e a Capoeira também

O Carnaval é outra manifestação considerada profana que a Igreja Católica viu-se obrigada a aceitar – se não aplaude também não critica – como política de boavizinhança com os recém convertidos romanos.

Antes da conversão de Constantino ao Cristianismo, os romanos se reuniam para a festa da “despedida da carne”, que, em latim, é “Carnni Vallis”, de onde se originou a palavra Carnaval. Na festa os romanos se empanturravam de carne, preparando-se para o jejum quarenta dias depois.

No Brasil, a manifestação ganhou contornos especiais porque o Carnaval era a oportunidade que os negros tinham de se exibirem com a sua cultura, sem o risco de serem presos. Foi assim com o samba, no Rio de Janeiro, e o frevo, em Recife.

O frevo é uma mistura de vários ritmos, mas os passos são produtos das alegorias dos negros que, no Carnaval, tinham a única chance de praticarem a Capoeira sem serem molestados pela polícia.

Outro detalhe sobre o frevo é que ele começou em meados do século 19, com as bandas militares; não é, portanto, coincidência que ainda hoje seja assim.

Para todos que curtem o frevo, bons passos neste sábado.

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