BNB libera R$ 708 mil para bovinocultura alagoana

A região de Santana do Ipanema, que engloba os municípios de Carneiros, Dois Riachos, Maravilha, Olivença, Ouro Branco, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema e Senador Rui Palmeira, recebeu em janeiro passado R$ 708 mil para o desenvolvimento da atividade de bovinocultura de leite. Os recursos foram financiados pelo Banco do Nordeste, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Até o final do ano, o BNB pretende aplicar cerca de R$ 8,2 milhões na agricultura familiar daqueles municípios, o que significa quase 30% a mais do que foi investido em 2005.

O gerente geral em exercício da Agência do BNB em Santana do Ipanema, Ernando Fernandes da Silva, ressalta a importância da liberação do crédito para esta região, inserida na bacia leiteira de Alagoas. Ele informa que foram beneficiadas 355 famílias de agricultores familiares com estas operações. “Os recursos aplicados são oriundos das várias modalidades do Pronaf, incluindo o Pronaf Semi-Árido e o Pronaf Mulher – novidades do Programa”, esclarece.

Infra-estrutura e trabalho feminino

No caso do Pronaf Semi-Árido, destinado a projetos de convivência com o semi-árido, Silva destaca quatro contratações realizadas nos municípios de Santana do Ipanema, Senador Rui Palmeira e Ouro Branco. “Esses projetos voltaram-se para a construção de barragens e cisternas, ampliação do plantio de palma, além de outras aplicações na infra-estrutura hídrica daquela região”, disse. O gerente enfatiza essa modalidade do Pronaf que permite a viabilidade de projetos produtivos em áreas que sofrem com longos períodos de estiagem. Silva acrescenta que os produtores que optam por esta linha de financiamento têm até 10 anos para efetuar o pagamento, incluídos três de carência, com juros de 1% ao ano.

Já no Pronaf Mulher, crédito de investimento para mulheres agricultoras, o BNB de Santana do Ipanema liberou em janeiro último cerca de R$ 40 mil, que estão sendo aplicados nas atividades de ovino e caprinocultura. O Programa atende desde assentadas da Reforma Agrária, até silvicultoras, aqüicultoras, pscicultoras, e agricultoras familiares em geral, bem como mulheres quilombolas e indígenas. Para esta linha de financiamento, os juros variam de 1% a 6% ao ano, dependendo do grupo em que a mulher seja enquadrada pelo Programa.

Fonte: BNB

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