Abril é o mês da primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. E o governo do Estado, por meio da Secretaria a agricultura (Seagri), montou uma grande estrutura para por fim aos prejuízos causados pela classificação de risco desconhecido que prejudica os pecuaristas há mais de seis anos.
Uma das alternativas para garantir a classificação de área livre da aftosa é a estruturação dos escritórios regionais da Agência de Defesa e Inspeção Animal e Vegetal (Adeal) e na instalação de barreiras fitossanitárias nas fronteiras.
Segundo o secretário Kleber Torres, o Estado está cerca de R$ 300 mil para a compra de 230 mil doses de vacinas. Ele explica que para todos os pequenos pecuaristas com até 10 cabeças de gado e nos assentamentos dos sem-terra a distribuição será feita gratuitamente. Para isso, segundo o secretário, o Ministério da Agricultura estará disponibilizando cerca de R$ 1,3 milhão para a campanha de combate à aftosa, nas duas etapas – abril e outubro. A solenidade de lançamento da campanha, prevista para o dia 3 de abril, será no pátio da Seagri.
No ano passado, na segunda etapa da campanha contra a aftosa, a declaração ultrapassou 85% do rebanho, quando o Ministério exige que sejam vacinados e declarados, no mínimo, 80% do rebanho, estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 800 mil cabeças.
