Bolsa-Família espera inscrever 2 mil pessoas

A coordenação do Programa Bolsa-Família confirma que o prazo para os novos cadastros está ocorrendo até o final do próximo mês. O trabalho, realizado conjuntamente entre as secretarias municipais de Educação (Semed) e de Assistência Social (Semas). Estão sendo esperados os cadastros de mais de 2 mil pessoas. Para atender a esta população abaixo da linha de pobreza, a qual se propõe o programa do governo federal, os cadastradores estão distribuídos em seis localidades diferentes de Maceió.

O trabalho está sendo feito nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), localizados no Vergel do Lago, São Sebastião, Jacintinho, Pitanguinha e Denisson Menezes. Este último está sendo apontado como o de maior índice de miséria. Para o local, foram deslocados dez cadastradores, mas o índice de novas inclusões no programa não chega a uma dezena. “A população desses bairros é de uma miséria absoluta. Eles não têm sequer a documentação para fazer parte do programa”, explica a coordenadora do programa na Semed, Maria de Lourdes Costa.

Segundo ela, anteriormente eram feitos cerca de 600 cadastros mensais e, recentemente, esse número foi reduzido para 50, em média, devido a falta de documentação das pessoas, bem como falta de esclarecimento sobre quem pode fazer parte do programa federal. De acordo com Maria de Lourdes, devido a isso, os cadastradores colocados no Denisson Menezes devem permanecer no bairro apenas até a próxima semana.

A partir do próximo dia 17, eles serão deslocados para a sede da Prefeitura Comunitária do Benedito Bentes, onde também existe uma grande população carente. Maria de Lourdes explica que, para fazer parte do Bolsa-Família, é necessário que cada membro da família tenha renda per capita de até R$ 100, condição para receber R$ 50 mensais. Para cada criança entre 7 e 15 anos, são pagos mais R$ 15 até o limite de três crianças, desde que estejam matriculados nas escolas e com o cartão de vacinas em dia. “Estamos esperando fazer o cadastro de 571 famílias, o que representa 2,2 mil famílias”, avalia Maria de Lourdes.

A coordenadora do Bolsa-Família acrescenta que muitas pessoas têm procurado a sede da Semed para resolver pendências no programa. Segundo ela, a coordenação só atende aos casos de desbloqueio do programa ou as transferências de domicílio.

No final de março foi encerrado o prazo para fazer o recadastramento de quem já é atendido pelo programa. O trabalho identificou mais de 500 cadastros irregulares, os quais foram suspensos ou cancelados. Dentre os motivos, constam duplicidade cadastral, renda acima do limite permitido ou falta de comprovação de endereço.

Fonte: Secom/Maceió

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