Banco do Cidadão realiza mais de 2 mil créditos em Arapiraca

No período de setembro de 2004 a março deste ano, a sede regional do Banco do Cidadão de Arapiraca realizou mais de 2 mil créditos para cerca de 1.200 empreendedores da região. Para o presidente do Conselho de Administração do Banco, Pedro Verdino, estes dados revelam que a instituição está cumprindo o seu papel de promover o desenvolvimento no Estado. Os financiamentos permitiram a geração e manutenção de 1.700 ocupações, beneficiando em torno de 6.400 pessoas.

Segundo ele, 70% dos empreendedores financiados em Arapiraca e região tiveram a primeira experiência de crédito no Banco do Cidadão. Noventa e oito por cento são informais, 65% têm uma renda que vai até um salário mínimo e 25% com renda que vai de um a dois salários mínimos. Em contrapartida, apenas 9% chegam a mais de dois salários mínimos. Com isso, Verdino ressalta que o Banco está seguindo o seu objetivo de contribuir o processo de inclusão social e combater o problema do desemprego.

Nesse período de setembro de 2004 a março deste ano, a instituição emprestou em Arapiraca em torno de R$ 1,3 milhão. Pedro Verdino salienta que no universo de pessoas financiadas na cidade fica evidenciada que a participação da mulher é maior, ou seja, 58% dos clientes, contra 42% de homens. “Estes números demonstram que o banco está cumprindo o seu objetivo”, assinala.

Crédito para a população de baixa renda

Com relação ao grau de escolaridade, em 2005, 10% de pessoas analfabetas conseguiram empréstimo, 56% possuíam ensino fundamental incompleto e 13% o ensino fundamental completo. Apenas 1% dos clientes atendidos tinha ensino superior completo ou incompleto. “Em cada avaliação que se faz fica claro que o Banco do Cidadão está atendendo uma camada da população de baixa renda, ou seja, de pessoas que precisam do apoio do crédito para se desenvolver e ter sua atividade como geração de renda”, frisa.

No tocante à comercialização e produção, 34% das pessoas financiadas trabalham na própria residência, 16% como sacoleiras e 22% como ambulantes. “Poucas pessoas têm um ponto fixo, específico para a atividade”, argumenta Verdino, salientando que 73% dos créditos são concedidos para atividade no comércio, 12% para atividades produtivas, 10% na área de serviços e 5% para trabalhadores que se dedicam à criação de pequenos animais.

A faixa etária de maior peso está entre 18 a 24 anos, representando 19% de pessoas atendidas em 2005. Pedro Verdino diz que essa participação do público jovem é uma demonstração de que a instituição está executando a sua missão de construir um novo modelo econômico no Estado que tem como pressuposto fundamental a inclusão de todos os cidadãos.

Garantias

Dois tipos de garantias são aceitos pela instituição: avalista e grupo solidário. Avalista pode ser pessoa física que tenha comprovante de renda correspondente a pelo menos 3 vezes o valor da prestação. O grupo solidário pode ser formado por 3 a 7 pessoas, todas com negócio próprio, seja ele formal ou informal.

É uma forma de garantia em que todos do grupo pegam empréstimo ao mesmo tempo e devem morar ou trabalhar no mesmo bairro. Cada pessoa se responsabiliza solidariamente pelos empréstimos dos demais membros. Na agência de Arapiraca a maioria optou pelo aval solidário. “Em 2005, 75% dos clientes atendidos pelo Banco do Cidadão apresentaram aval solidário como garantia para a viabilização do crédito e apenas 21% o avalista tradicional”, observou Verdino.

Fonte: Agência Alagoas

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