Vigilantes particulares mobilizam categoria para paralisar atividades

A diretoria do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas se encontra – neste momento – na porta da empresa Transforte, localizada na Rua Cabo Reis, bairro do Vergel, mobilizando a categoria para uma paralisação geral no dia de hoje. A expectativa do sindicato, conforme a diretoria, é convocar uma greve geral “para unir forças e revindicar salarios e melhoria nas condições de trabalho”.

O membro do sindicato Edvaldo Francisco disse que vão ser colocadas barreiras na porta da empresa para evitar a saída de carro-forte e serão queimados pneus na porta da empresa. “Não queremos atrapalhar o trânsito, nem ninguém. Vai continuar fluindo normal. Nós queremos revindicar os nossos direitos. Neste momento a transforte está parada. Daqui a pouco vamos fazer uma assembléia relâmpago para decidir se vamos continuar parados ou não”.

A greve atinge a segurança de empresas privadas e principalmente de agências bancárias. Francisco disse que a principal reivindicação é a equiparação salarial com o restante do nordeste. Em Alagoas, o salário do vigilante é de R$ 456. Outro ponto de pauta da categoria é a climatização do carro-forte. “A temperatura dentro do carro ultrapassa os 40ºC. Já temos registros de trabalhadores adoecendo por conta disto”.

Os vigilantes contam com o apoio da Central Única de Trabalhadores (CUT). De acordo com o Edvaldo Francisco já aconteceu oito reuniões com o Ministério do Trabalho e o sindicato patronal, mas não se chegou a um denominador comum.

A empresa Transforte foi escolhida como palco para a manifestação por conta do properietário, Marcos Vinícuis, ser o presidente do sindicato patronal das empresas de vigilância particular. No entanto, os manifestantes pretendem ir a várias empresas. Na manhã de hoje, eles estarão se deslocando também para a empresa Nordeste.

Os trabalhadores pedem um reajuste de 10%, mas os empresários não concordam. O impasse faz que com Alagoas possua o menor salário do nordeste. Enquanto nas demais capitais, o piso da categoria gira em torno de R$ 600, em Maceió é pouco mais de R$ 400.

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