Na data comemorativa ao trabalhador, a Pindorama, maior cooperativa agroindustrial do Nordeste, comemora 50 anos de história.
Várias autoridades participam do dia festivo na sede da cooperativa, localizada na região Sul de Alagoas. Fazem parte da programação, torneio de futebol, culto ecumênico e a entrega de homenagens, além de inaugurações do Laboratório Usina e dos Depósitos de produtos acabados e do lançamento do livro “René Bertolet”. Aproveitando o dia festivo a Prefeitura de Coruripe inaugura a Biblioteca Municipal Professora Marli dos Santos, as Ruas Pedro Álvares Cabral e Nilo Peçanha e a Ponte José Alves dos Santos. À noite, um show com as bandas Sabor da Paixão e Forrozão Tropicália encerra a festa.
A cooperativa
Com uma área de 32 mil hectares entre os municípios de Feliz Deserto, Penedo e Coruripe, a Pindorama tem 1.160 cooperados que, além de fornecedores de matéria-prima, são donos do negócio e participam dos lucros.
O projeto foi idealizado pelo franco-suíço René Bertholet e se tornou um exemplo de sistema de cooperativismo. Hoje a cooperativa conta com uma usina de açúcar, uma destilaria de álcool, uma fábrica de sucos e produtos derivados de frutas, entre outras indústrias.
“Completar 50 anos não é fácil. Conseguir se manter esse tempo todo passando pelas naturais crises financeiras é difícil. Mas, chegamos até aqui com muita determinação e olhamos com muito orgulho para trás. Digo sempre também que o mais importante é saber onde queremos chegar e trabalhar para isso”, colocou Klécio dos Santos, presidente da Cooperativa há cinco mandatos, acrescentando que a Cooperativa avançou muito nesse período. Ele destaca a produção de 320 litros diários de álcool pela destilaria.
Klécio faz questão de frisar a importância do fundador da Cooperativa Pindorama, René Bertholet. O presidente dos cooperados diz que Bertholet era um visionário que sempre acreditou no sucesso do seu projeto e por conta disso, encontrou alternativas para driblar as adversidades que acontecem na trajetória de qualquer empreendimento.
“Temos que ter sempre essa referência. O Bertholet foi uma grande pessoa que se preocupava com todos. Ele se entregou completamente à Pindorama. Trazendo técnicos e outros profissionais da Europa, de onde conseguiu financiamento para o projeto, ele conseguiu mobilizar muita gente em nome do seu ideal. Ele só pensava no bem coletivo e não encontrava obstáculo a sua frente. Ele continua vivo no sonho de cada cooperado”, coloca emocionado Klécio.
Com assessoria.
