Projeto de Intervenção Precoce no PAM Salgadinho

Com a finalidade de prestar assistência contínua e integrada às crianças – com idade entre 0 e 2 anos – portadoras de deficiência ou com algum fator de risco para o desenvolvimento, o PAM Salgadinho, através do Programa de Medicina Física e Reabilitação, colocou à disposição da população alagoana o Projeto de Intervenção e Tratamento Precoce.

Além de identificar precocemente desvios no desenvolvimento neuropsicomotor em crianças portadoras de necessidades especiais (bebês que apresentam alguma lesão cerebral, síndromes genéticas, portadores de malformações congênitas, prematuridade e baixo peso ao nascimento, entre outros fatores considerados de risco para o desenvolvimento infantil) nessa faixa etária, o projeto tem o objetivo de prevenir e tratar modificações que possam interferir na aquisição das habilidades necessárias ao desenvolvimento físico, psíquico e mental dessas crianças ou ao seu desempenho funcional.

De acordo com as terapeutas ocupacionais Rita Arruda e Bárbara Botelho Arrais, o projeto tem revelado uma melhora bastante significativa nos pacientes assistidos pelo Programa. “Tanto o município quanto o Estado estão carentes de serviços que ofereçam uma atenção específica a essa população. Além de ser uma iniciativa pioneira no serviço público, esse atendimento busca prevenir e corrigir anormalidades do desenvolvimento, que poderiam implicar na aquisição de incapacidades, comprometendo sua vida futura”, informou Bárbara.

O projeto também visa esclarecer e orientar aos pais quanto ao acompanhamento terapêutico e necessidades da criança, ressaltando a importância da estimulação realizada em casa, “para que estes (os pais) se tornem agentes no processo de estimulação e recuperação”. Segundo Rita, os pais (ou responsáveis) de crianças portadoras de necessidades especiais, ou profissionais de outros centros que trabalham com esse público devem procurar o Programa de Medicina Física e Reabilitação do PAM Salgadinho, que funciona no bloco O. Lá, elas passarão por uma avaliação clínica e de desenvolvimento neuropsicomotor, realizado por profissionais do Programa.

Dentro do projeto, a avaliação do desenvolvimento, o tratamento por estimulação precoce (quando necessário) e orientações à família quanto aos cuidados com o bebê, são levados a efeito por uma equipe multidisciplinar constituída por pediatra, fisiatra, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, enfermeira, assistente social, terapeuta ocupacional e psicólogo.

Visando o desenvolvimento máximo das aptidões de seus pacientes, o setor também oferece à população vários tipos de atendimentos como triagens, consultas médicas, acompanhamento do desenvolvimento, terapias, acompanhamento psicológico para as crianças, pais ou responsáveis e encaminhamentos para outras unidades de saúde ou setores específicos, realizando suas atividades de segunda à sexta-feira, nos dois turnos em que o setor funciona.

Fonte: Secom

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