A decisão da Justiça em cassar a liminar que cancelava o contrato de fornecimento da merenda pela empresa SP Alimentos às escolas do município normalizou o fornecimento da alimentação aos alunos da rede.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Alimentação Escolar, Marta Alice de Lima Maia Nobre, tão logo a decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), a empresa responsável pelo contrato iniciou o processo de compra dos produtos para normalizar o atendimento aos estudantes.
Conforme declarações de Marta Alice, o processo de aquisição dos produtos alimentícios já foi iniciado pela empresa SP Alimentos para atender a pouco mais de 10mil alunos, que freqüentam normalmente as aulas, apesar da greve dos professores da rede municipal de ensino, iniciada no dia 2 de maio. O processo de terceirização está efetivado em 87 escolas da rede municipal e atende a cerca de 52 mil estudantes.
A coordenadora informou que durante a suspensão do contrato entre o município e a empresa SP, a própria equipe da Secretaria municipal de Educação (Semed) mobilizou os funcionários do setor responsável para fazer uma inspeção presencial em toda a rede de escolas, a fim de providenciar o remanejamento de produtos alimentícios. “Nas escolas onde havia alimentos estocados, mas que estavam fechadas em virtude da greve dos professores, nós fizemos a transferência para aquelas que não interromperam as atividades”, declarou Marta Alice, acrescentando que nenhum aluno deixou de receber merenda em virtude da paralisação dos professores.
Ainda de acordo com a coordenadora da alimentação Escolar, este trabalho de remanejamento foi feito pelo pessoal da Semed, pois a empresa SP estava impedida de ter acesso a qualquer escola, no período em que o contrato esteve suspenso pela Justiça.
