O conselho político da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência da República decidiu hoje criar coordenações regionais para organizar a corrida eleitoral nos Estados.
O trabalho desses coordenadores, escolhidos entre os partidos que formarão a coligação pró-Alckmin nos Estados, será mais importante, de acordo com o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), nos Estados em que PSDB e PFL estiverem partidos por questões regionais.
A aliança PFL-PSDB apresenta dificuldades em vários Estados. No Rio de Janeiro, por exemplo, o PFL deve apoiar a candidatura da deputada federal Denise Frossard (PPS), enquanto o PSDB lançou o deputado federal Eduardo Paes para a sucessão estadual.
Além do Rio, Alckmin terá de se dividir no palanque das duas legendas no Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Paraná, Rondônia e Tocantins.
Caberá a esses coordenadores, por exemplo, opinar sobre estratégia do candidato nos Estados e controlar a distribuição de material de campanha.
Bornhausen explicou que essa sistemática foi usada nas campanhas de 1994 e 1998, quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito tendo como vice na chapa o pefelista Marco Maciel (PE).
