Quilombolas questionam situação de terras no Incra

Neste momento, integrantes de 30 comunidades quilombolas do Estado, estão reunidos com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Incra. O Movimento Pró-Quilombola realiza hoje e amanhã o primeiro Ato pela Terra Quilombola, que teve início com a reunião com o Governo.

O grupo, com cerca de 500 integrantes, chegou a Maceió nesta manhã com o intuito de realizar eventos culturais e celebrações afro-brasileiras. Entre os eventos, o lançamento da campanha “Amigo do Quilombo”, para que a sociedade contribua com alimentos não perecíveis para atender a diversas comunidades.

Nesta manhã, ficou definido que o Fundo de Combate à Programa destinará recursos para projetos de infra-estrutura em comunidades quilombolas do Estado, garantindo a construção de casas de farinhas, galpões e sedes comunitárias.

“O nosso governo tem uma visão de futuro, buscando atender às reivindicações das minorias para podermos avançar no desenvolvimento social”, disse Abílio, lembrando que a sua administração mantém o compromisso de apoiar os movimentos sociais. “Não basta só atender a maioria; temos que atender todo mundo”, frisou.

Na audiência, que contou com a participação da diretora da Fundação Palmares, Bernadete Lopes; e dos secretários Geraldo Magela (Articulação Colegiada) e Patrícia Mourão (Defesa e Proteção das Minorias), representantes de comunidades quilombolas pediram ajuda do governo estadual para a agilização do processo de demarcação e titulação de terras, que é uma atribuição da União, por meio do Incra. Das 40 comunidades existentes em Alagoas, apenas uma encontra-se em processo de demarcação.

“Mesmo sabendo que esse trabalho é uma responsabilidade do governo federal, não iremos ficar de braços cruzados. Vamos agir politicamente junto ao Incra e ao Ministério de Desenvolvimento Agrário para acelerar o processo de legalização das terras dos quilombolas”, afirmou o governador.

Com relação às reivindicações apresentadas pelas comunidades, Abílio disse que os projetos de construção de casas de farinhas, galpões e sedes comunitárias serão discutidos na reunião do Fundo de Combate à Pobreza, na próxima semana. Os projetos terão os financiamentos aprovados.

Com informações da Agência Alagoas

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