Campanha presidencial do PSOL será difícil, diz Heloísa Helena

A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) admitiu hoje em Plenário, que irá travar uma difícil batalha como candidata do partido à eleição presidencial deste ano, tendo em vista que enfrentará candidatos de outras agremiações que contam com legendas mais estruturadas e mais recursos financeiros, a exemplo do PT e do PSDB.

"É difícil, muito difícil construir um partido. O fácil no mundo da política é o banditismo e a vigarice. O PSOL talvez tenha só um minuto na propaganda eleitoral, mas vamos desmascarar essa farsa técnica e política, a irresponsabilidade social, financeira e administrativa desse projeto atual de governo", disse a senadora.

Heloísa Helena destacou, porém, que a política é capaz de promover mudanças na sociedade, desde que a população esteja disposta a participar e não se deixe enganar por argumentos que acabam por favorecer o descrédito da atividade.

"O mundo da política atrai bandidos. Muitas pessoas de bem que deveriam estar disponibilizando seus nomes para participar das decisões políticas não participam. As pessoas de bem acabam se distanciando do mundo da política, mas eu me sinto muito honrada em representar homens e mulheres que têm vergonha na cara", disse Heloísa Helena, ao se referir à disputa pela Presidência da República.

Em seu discurso, Heloísa Helena afirmou que o candidato à vice-presidência da República pelo PSOL, César Benjamim, não se vendeu aos "poderosos de plantão", embora tenha sido torturado pelo regime militar aos 16 anos de idade.

Heloísa Helena também demonstrou expectativa com a realização oportuna de debates televisivos entre os candidatos à Presidência da República. E saudou a realização da primeira caminhada presidencial realizada pelo PSOL, ocorrida no último dia 6 na Cinelândia, na capital carioca.

Fonte: Agência Senado

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