Autor de dois gols na vitória alemã, meia cumprimenta Klinsmann
A Alemanha fechou sua participação na Copa do Mundo com vitória por 3 x 1 sobre Portugal, agora há pouco, em Stuttgart. O resultado garantiu o terceiro lugar aos donos da casa, prêmio de consolação para um time que acreditava na possibilidade de disputar a final. Já os portugueses ficam com a boa quarta colocação, mas não igualam o feito de 1966, quando ficaram em terceiro lugar.
Derrotadas nas semifinais, as duas seleções entraram em campo sem a mesma pressão de outros jogos. Isso garantiu uma partida menos nervosa que o habitual, com poucos lances ríspidos e um pouco mais aberta. Nesse panorama, melhor para o time alemão, mais técnico e com melhor poder ofensivo que o português.
Apesar da vantagem alemã, o primeiro tempo foi equilibrado. Portugal teve mais posse de bola, mas foi a Alemanha que criou as melhores chances. Com um ataque rápido e bom toque de bola, o time da casa deu trabalho ao goleiro Ricardo, que teve boa atuação e garantiu a igualdade nos 45 minutos iniciais.
Os alemães tiveram excelente chance de marcar com o volante Kehl, que tentou marcar por cobertura e exigiu difícil defesa de Ricardo. Mais tarde, o goleiro português repetiu a dose e se esticou todo para espalmar o chute de Podolski numa cobrança de falta ensaiada.
Os portugueses não chegaram tantas vezes à área alemã, mas também tiveram uma ótima oportunidade para abrir o marcador. Pauleta invadiu a área pela esquerda e ficou cara a cara com o goleiro Kahn, que também mostrou serviço e fez excelente defesa.
O domínio português nos primeiros minutos da segunda etapa foi ilusório. Mais eficiente nas conclusões, a Alemanha decidiu o jogo em apenas 5 minutos. Aos 11min, Schweinsteiger recebeu na ponta esquerda e foi conduzindo a bola para o meio. Ele deixou dois portugueses no meio do caminho e bateu forte da entrada da área. Ricardo foi mal para a bola e ela entrou no meio do gol.
Schweinsteiger foi novamente o responsável pelo segundo gol alemão, aos 16min. O meia do Bayern Munique caiu pela esquerda e bateu cruzado para a área. Petit tentou cortar e desviou contra a própria meta, ampliando a vantagem do time da casa.
O gol foi uma ducha de água fria no time português, que praticamente se entregou com a desvantagem de dois gols. Com o placar praticamente definido, os dois treinadores aproveitaram para fazer alterações. E Felipão teve a chance de colocar em campo Luis Figo, provavelmente para sua última aparição com a camisa da Seleção Portuguesa.
Na Alemanha, quem deixou o campo foi o atacante Klose, substituído por Neuville. Com isso, ficou mesmo estacionado nos cinco gols, ainda na artilharia da Copa do Mundo. No domingo, vai torcer para que Henry, francês que já fez três gols, e Toni, italiano que tem dois gols, não o superem na grande final.
Quem não deixou o campo foi Schweinsteiger, que ainda marcou o terceiro gol alemão. Mais uma vez, ele recebeu na ponta esquerda e foi conduzindo para o meio. Ele soltou a bomba e acertou o canto esquerdo de Ricardo, que dessa vez não tinha como evitar o gol.
No final, Portugal ainda teve ânimo para correr atrás do gol de honra. Figo fez a jogada pela direita e cruzou. Nuno Gomes mergulhou e marcou um belo gol de cabeça.
