A taxa de inadimplência dos consumidores diminuiu 12,8% em junho, em relação a maio deste ano, quando o índice havia subido 13,1%, informa o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física, divulgado hoje.
Segundo os técnicos da Serasa, o recuo mensal decorreu por conta do maior volume de registros anotados no quinto mês do ano, que foi inflado pelo menor número de dias úteis de abril.
Considerando os dados dos seis primeiros meses de 2006, a alta na inadimplência da pessoa física foi de 15,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Principais responsáveis pela alta no indicador
As dívidas com cartões de crédito marcaram a maior representatividade no indicador de inadimplência nacional. Em junho, a participação desta categoria foi de 32,8% do total de vencimentos não pagos. Entretanto, houve queda no indicador frente a junho de 2005 (35,1%).
Os cheques sem fundos vieram na seqüência e ficaram com 32,4% do total. No sexto mês de 2005, esta parcela era de 32,7%. As dívidas com bancos conquistaram a terceira posição, com 31,9% de participação, o que revela um aumento da modalidade na comparação com junho do ano passado (29,6%).
Com menor impacto no indicador aparecem os títulos protestados, cuja participação na inadimplência em junho de 2006 foi de 2,9%. No mesmo mês de 2005, os protestos tiveram um peso de 2,6%.
Valor das dívidas
As dívidas com o sistema financeiro apresentaram os maiores valores médios nos seis primeiros meses do ano: R$ 1.104,76. Na seqüência aparecem os títulos protestados, com quantia média de R$ 771,57.
Finalmente, o valor médio dos cheques sem fundos foi de R$ 569,37 e o registro médio nos outros segmentos, o que inclui as dívidas com cartões de crédito e financeiras, foi de R$ 306,79.
