Polícia diz que líder comunitário foi morto por vingança

O delegado do 10º Distrito Policial, Denisson Albuquerque, ouviu hoje dois depoimentos que esclareceram o motivo do assassinato do presidente da Associação dos Moradores do Loteamento Parque das Árvores, no Tabuleiro do Martins, Ednilson Alves da Silva, 36.

O líder comunitário foi morto no dia 9 de julho, a menos de cinco metros de casa. Nesta manhã, foram ouvidos a testemunha do assassinato, Júlio Carlos Oliveira Neto, 23, e a viúva da vítima, a professora Eliane dos Santos Alves, 38.

“A testemunha não acrescentou muita coisa às investigações porque disse que só ouviu os disparos. Já o depoimento da viúva foi essencial para definir a linha de investigação do caso”, disse o chefe de serviço da delegacia, o policial Dênion.

De acordo com Dênion, há duas linhas de investigação, a primeira aponta o crime por motivos políticos, que foi descartada, e a segunda, em que o crime ocorreu por vingança, mas ainda não pode ser revelado o motivo para não interferir nas ações da Polícia.

“Na próxima terça ou quarta-feira o delegado terminará o relatório, que apontará o possível acusado e pediremos a prisão preventiva dele, que já vimos que tem passagem pela polícia, mas está foragido”. “A vítima era uma pessoa que combatia a criminalidade no bairro, denunciava as coisas erradas”, acrescentou Dênion.

Ainda segundo o chefe de serviço, a conclusão do inquérito dependerá dos próximos depoimentos, que ocorrerão na próxima terça-feira, pela manhã. Um deles é o vice-presidente da Associação dos Moradores do Loteamento Parque das Árvores, Olival Correia de Oliveira, 58, que era amigo pessoal da vítima.

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