O governo do Estado reagiu com indignação às declarações do diretor do Instituto Médico Legal de Maceió, Argeu Pessoa, que em resposta a um questionamento do presidente da Associação Alagoana dos Magistrados (Almagis), juiz Paulo Zacarias , afirmou, por meio de ofício, que o atraso nas emissões dos laudos solicitados pela Justiça se deu em face de defeitos nos equipamentos de informática do órgão, como computadores e impressoras.
“É lamentável que o diretor de um órgão do Poder Executivo utilize argumento dessa natureza para justificar atraso no seu trabalho”, reagiu o secretário coordenador de Defesa Social, coronel Ronaldo dos Santos.
Em virtude da resposta dada por Argeu Pessoa, o presidente da Almagis enviou ofício ao governador Luis Abílio cobrando providências para sanar o problema. O secretário afirmou que jamais foi informado pelo diretor do IML sobre o problema nos computadores, que já deveria ter sido solucionado.
Ele salientou que o diretor do Centro de Perícias Forenses (CPFOR), Ailton Villanova, já havia colocado o setor de informática do órgão à disposição do diretor do IML para acelerar a emissão dos laudos. Até porque existe uma sobrecarga de trabalho no IML de Maceió devido ao fechamento do de Arapiraca. “É realmente ridícula e descabida uma afirmação como essa. Talvez seja o caso não de manutenção dos computadores, mas, sim, de mudar o diretor do IML, medida que recomendarei ao governador Luis Abílio”, acrescentou o secretário de Defesa Social.
