Começa campanha anti-pólio em Maceió

Começa hoje a segunda etapa da vacinação anti-pólio para crianças de 0 a 4 anos. A campanha, que vai até o dia 1° de setembro, vai mobilizar 44 supervisores da saúde, 60 postos fixos e 150 volantes. A abertura oficial será realizada dia 26, dia “D” da campanha, na U.S. Hamilton Falcão, no Benedito Bentes, a partir das 8h, e contará com as presenças do prefeito Cícero Almeida e do secretário municipal de Saúde João Macário.

“Na primeira etapa conseguimos imunizar 95,24% das crianças, ultrapassando, assim, a meta estipulada pelo Ministério da Saúde. Para esta segunda fase esperamos superar esta porcentagem e vacinar 94.673 pequenos maceioenses”, destaca a enfermeira do Programa Nacional de Imunização (PNI) no município, Dayse Pereira.

O reforço, nesta fase final da campanha, fica por conta das duas unidades de vacinação móvel. Elas serão direcionadas para as favelas e grotas da capital, tais como Virgem dos Pobres, Sururu de Capote e Dique Estrada. “O objetivo é levar as gotinhas para estas comunidades de difícil acesso. Eles têm mais dificuldade de trazer suas crianças para os nossos postos. O importante, contudo, é não deixar ninguém de fora”, explica Dayse.

Os demais postos volantes estarão dispostos em algumas escolas, supermercados, shoppings, associações de moradores e maternidades.

A poliomielite ou "paralisia infantil" é uma infecção viral aguda, causada por um enterovírus, denominado poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3). Sua porta de entrada é a boca, percorrendo o corpo através do sangue. Uma vez invadindo o sistema nervoso central, ele ataca os neurônios motores, podendo causar lesões que resultam em paralisia. Eventualmente, a doença pode evoluir para o óbito. Atualmente, no entanto, a poliomielite é uma doença erradicada no Brasil. O último caso registrado aconteceu em 1989, ou seja, há 17 anos.

A vacina, desenvolvida pelo renomado pesquisador medicinal polonês-americano Albert Bruce Sabin, não possui contra-indicações absolutas, devendo ser evitada apenas nos casos de hipersensibilidade a alguns dos componentes da vacina, em crianças imunologicamente deficientes, ou quando a mesma apresenta febre acima de 38°C, vômitos ou diarréias.

Fonte: Secom/Maceió

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