Manifestante solitário tenta divulgar sua ideologia política
Sob o título de “Não Delyra”, um pequeno grupo de estudantes secundaristas, petistas e correligionários do Partido Comunista Brasileiro (PCB) panfletaram na manhã de hoje contra os mensaleiros, sanguessugas e políticos corruptos.
De acordo com o líder da União da Juventude Comunista, Jefson Batista, o movimento é uma forma de alertar a população contra a “imensa compra de votos que está acontecendo”. “Tem candidato por ai que compra voto e dá um cartão magnético para o eleitor passar na urna, o que é usar de má fé e enganação. Estamos explicando que ninguém pode saber em quem você vota. E tem mais, se ele oferecer dinheiro pegue e vote em outro”, colocou Batista.
Neste momento, os estudantes e líderes estão distribuindo panfletos dentro do Centro de Pesquisas Aplicadas de Alagoas (Cepa). A UJC confeccionou cédulas de “30 conto” para distribuir entre os eleitores. “É um vale 30 reais que se troca em qualquer usina de Cana-de-açúcar de Alagoas”, acusa Jefson Batista.
O estudante diz ainda que apesar do movimento distribuir praguinhas com a inscrição Não Delyra é um movimento contrário a todos os políticos que – segundo Batista – estão a serviço das oligarquias alagoanas. “É bom colocar que também estamos protestando contra a candidatura de Téo Vilela e não apenas a do João Lyra”, destaca.
Os panfletos destacam “a luta contra os maus usineiros, o coronelismo, o banditismo na Assembléia Legislativa, a concentração de terra, abuso de poder econômico, compra de votos, injustiça social e toda e qualquer forma de opressão”.
