Uma reunião a portas fechadas, entre os promotores da Fazenda Pública Estadual Cecília Carnaúba, Jamyl Barbosa e Hamilton Carneiro e autoridades ligadas a Segurança, decidiu nesta tarde, o esquema de segurança nas escolas públicas de Alagoas.
A reunião foi convocada pelos promotores, a partir de denúncias relativas à falta de segurança nas escolas da rede estadual que resultaram, juntamente com as denúncias referentes à falta de professores nas escolas públicas, na instauração de inquérito civil público
Estiveram presentes o secretário coordenador de Justiça e Defesa Social, coronel Ronaldo dos Santos, o sub comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rubens Gulart, e comandante do Batalhão Escolar, Wellington Ferreira Silva. Apesar de não revelar as estratégias para o combate às drogas e violência dentro das escolas, os promotores afirmaram que serão feitas revistas semanais nas escolas.
"A idéia é que sejam realizadas de 18 a 24 revistas semanais nas escolas, que é uma esécie de blitz educativa, onde os policiais vão alertar os alunos para o uso de drogas, porte ilegal de armas e violência", explica a promotora Cecília Carnaúba.
Quanto ao aumento do efetivo policial no Batalhão Escolar, os promotores afirmam que a chegada dos policiais concursados vai permitir que se dediquem apenas ao serviço de proteção escolar. "Daqui a pelo menos dois meses, quando chegam os novos policiais, a PM não precisará mais utilizar o serviço dos policiais lotados no Batlhão para cobrir outros serviços. Eles ficarão disponíveis só para o Batalhão Escolar", disse Carnaúba.
"O nosso compromisso é intensificar o policiamento do Batalhão para coibir o uso e tráfico de drogas, armas e qualquer tipo de violência gerada dentro da escola. O problema não é apenas falta de políticas públicas, mas social", completou a promotora.
