Monitores da rede pública serão nomeados a partir do dia 10

A falta de professores na rede pública de ensino foi à pauta de discussões, na tarde de hoje, na sede do Ministério Público entre os promotores de justiça da Fazenda Pública Estadual, os secretários executivos de Administração, Educação, Fazenda e Planejamento além dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal).

Na ocasião, estiveram presentes na reunião, os secretários Executivos de Educação, Pedro Alves; de Administração, Walter Oliveira; da Fazenda, Eduardo Henrique Araújo e o procurador-geral do Estado, Wilson Roberto Lima além de representantes do Sinteal.

Na reunião, os secretários se comprometeram a formar uma comissão para realizar levantamentos sobre quantidade vagas existem para o cargo de professor e entregar o resultado ao Ministério Público ainda esta semana. Além de nomearem os monitores que realizaram exames de conhecimento específico no último domingo e serem encaminhados às escolas, a partir do próximo dia 10.

De acordo com a promotora de justiça, Cecília Carnaúba, além dessas atitudes tomadas, foi levantada à possibilidade da nomeação de 120 professores na área de humanas. “Esses números não supri as necessidades, portanto, pretendemos realizar uma reunião com o governador para resolver de imediato a situação”, diz.

Para o diretor do colégio Theonilo Gama, Evanildo Fernandes Santos, a nomeação dos monitores e de cerca de 120 professores não resolve a carência da educação, mas é um avanço para solucionar o problema. “Para a situação em que a Educação se encontrava já é um grande avanço. A ação não resolve completamente o problema sendo apenas um paliativo. As dificuldades na rede pública têm que ser resolvidas pois educação não é gasto e sim investimento”, diz.

Na escola estadual Dr. Miguel Guedes Nogueira, localizada em Bebedouro, a situação não difere das outras unidades de ensino. Segundo o diretor, Carlos André, algumas turmas não assistem aula por falta de professores além de haver carência de merendeiras e vigilantes. “A escola estava com o quadro completo até 2005, mas com a retirada dos monitores gerou a falta de educadores. Hoje, os alunos vão assistir às aulas e logo têm que ir embora por falta de professores”, afirma.

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