Jantar de adesão apura apenas R$ 5.500, débito do CSA é de R$ 70 mil

Alagoas24horasMarcelino (à dir) foi o único, dos nomes citados até agora, que participou do jantar de adesão

Marcelino (à dir) foi o único, dos nomes citados até agora, que participou do jantar de adesão

Uma noite de bate-papo e muita roupa suja lavada, ainda que debaixo dos panos. Assim foi o ‘Jantar de Adesão’, que aconteceu na noite desta segunda-feira, na Churrascaria do Bigode, na Jatiúca.

Com a adesão de 53 colaboradores – cada um pagou R$ 100, o jantar arrecadou R$ 5.300, pouco, se comparado ao débito do clube – duas folhas equivalente a R$ 40 mil e com fornecedores, aproximadamente R$ 30 mil.

Para Francisco Caetano, presidente do Conselho Deliberativo do CSA, a presença de 54 colaboradores foi além do esperado. “Foi uma noite importante até porque os verdadeiros azulinos estiveram aqui. Não que os faltosos tenham esquecido o clube, mas quem não veio sem justificativa é porque não tem interesse em colaborar”, explicou Chico Caetano.

Divisão do bolo

Segundo Marcos Mesquita, vice-presidente Financeiro do CSA, o dinheiro arrecadado será dividido proporcionalmente para os funcionários. “O que esse dinheiro representar proporcionalmente será repassado para os servidores a partir das 8h desta terça-feira. Infelizmente não teremos todo, mas vai ajudar”, destacou Mesquita.

Reunião com João Lyra

Por causa do valor arrecadado uma comissão composta pelos conselheiros Francisco Caetano, Zequinha, Zé Emílio e o radialista Costa Cabral se reúne às 8h30 desta terça-feira com o deputado João Lyra (PTB).

Segundo Francisco Caetano a comissão vai pedir a colaboração de João Lyra para quitar o débito do clube com funcionários e fornecedores. “O João Lyra é um azulino que tem grande serviço prestado ao CSA. Sabemos que, quando o grupo liderado por ele assumiu também haviam duas folhas em atraso, mas vamos tentar convencê-lo a deixar a gestão sem nenhum débito. Acreditamos na sensibilidade dele neste pleito”, disse Caetano.

Ausentes

Já os tr~es nomes mais citados para assumir o comando do CSA – Inácio Loyola, Euclides Mello e Jorge VI – não apareceram nem mandaram representantes para colaborar com o jantar.

A ausência deles foi comentada e novos nomes circularam nas conversas. Entre os nomes o de João Feijó – todo poderoso do Corinthians Alagoano. “Não acredito que haja entendimento para o nome dele, já que esteve envolvido por muito tempo com o Corinthians”, justificou Messias Costa, conselheiro antigo do clube.

A novidade na lista dos presidenciáveis foi o nome do jornalista Marcelino Freitas Neto, filho do saudoso Freitas Neto, morto num acidente de avião, em Cuba. O nome de Marcelino tem a simpatia dos ex-presidentes Ricardo Coelho e Gino César, além de alguns conselheiros de peso.

“Estamos trabalhando um nome de consenso e não é hora de lançar nome. Vamos buscar o entendimento e se meu nome for bem visto aceitarei fazer parte de um novo tempo no CSA”, explicou Marcelino.

A eleição do CSA acontece no próximo dia 28 e as chapas devem ser definidas até o sábado, 25.

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