Sem carteiras escolares, alunos voltam para casa mais cedo em Joaquim Gomes

Luzamir Carneiro/JG NotíciasCarteiras escolares chegam na Escola Cícera Santos Marinho

Carteiras escolares chegam na Escola Cícera Santos Marinho

Os mais de cinco mil alunos da rede pública de ensino de Joaquim Gomes, a 70 km de Maceió, foram para as escolas nesta segunda-feira, 23, mas grande parte teve que retornar para casa mais cedo por falta de carteiras escolares e funcionários nas unidades de ensino. Isso aconteceu as vésperas do retorno do prefeito afastado pela justiça.

Um dos casos aconteceu na Escola Cícera Santos Marinho, onde 12 salas estavam sem carteiras escolares. Para evitar que os alunos fossem para casa cedo, os diretores tentaram improvisar uma aula inaugural na quadra poliesportiva.

No entanto, a atividade não convenceu os pais que reclamaram da falta de respeito da Prefeitura de Joaquim Gomes com os alunos.

Alguns diretores chegaram a destacar que as escolas aguardam, desde a semana passada, a aquisição de carteiras por parte do município, mas que uma programação será criada para que os alunos não fiquem prejudicados.

De acordo com a então prefeita do município, Ana Genilda, as carteiras escolares chegaram ao depósito municipal na última quinta-feira (19) e que deveria ser entregue no último final de semana e que não são apenas as unidades escolares do município que tão com esse problemas. Segundo ela, as estaduais também enfrentam o mesmo problema.

Após a visita da imprensa local a Escola Municipal Cícera Santos Marinho, um caminhão baú carregado de carteiras escolares foi enviado à escola na tarde desta segunda-feira. Lá, foram deixadas 540 carteiras para abastecer as 12 salas da unidade de ensino. A partir de amanhã (24), as aulas iniciam normalmente na Escola Cícera Santos Marinho.

A Secretaria Municipal de Educação explicou que as carteiras não chegaram a tempo na escola por um problema de logística, causado pela empresa responsável pela entrega e Estado de Alagoas.

Falta de Funcionários

Em outras unidades, como a Escola Municipal Rainha da Paz, o problema foi a falta de funcionários e professores. Eles não compareceram ao local de trabalho após terem sido informados de um indicativo de greve por parte do sindicato. No entanto, a paralisação não aconteceu e alguns alunos ficaram sem aulas.

De acordo com a diretora da Escola Rainha da Paz, Lúcia Cavalcante, das dez salas da escola, apenas seis funcionaram devido a falta dos professores.

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