Sesau alerta sobre doenças relacionadas ao trabalho

Ascom/SesauSesau alerta sobre doenças relacionadas ao trabalho

Sesau alerta sobre doenças relacionadas ao trabalho

A segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, as lesões por esforço repetitivo / distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho, foi tema do Simpósio LER/DORT. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (26), no auditório do Hospital Universitário (HU), e serviu para evidenciar dois temas relevantes no âmbito da saúde: a prevenção e a notificação.

Para ratificar o Dia Mundial de Combate à LER/DORT, celebrado no dia 28 de fevereiro, o Simpósio reuniu profissionais de saúde do Estado, Município, Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e HU. Segundo a coordenadora estadual de Saúde do Trabalhador, Gardênia Santana, a ação visa garantir a qualidade de vida do trabalhador e ainda as obrigações do empregador quanto às condições de trabalho.

“LER/DORT não envolve apenas o setor Saúde, por isso é importante saber o nosso papel, a nossa responsabilidade para com o trabalhador”, discursou Gardênia Santana. Ela acrescentou que o Ministério do Trabalho e Emprego (MPE) e a Previdência Social também estão envolvidos no processo, principalmente quando se trata de afastamento do trabalho.

“Muitos trabalhadores têm receio de emitir uma queixa e serem prejudicados no trabalho e até mesmo perder o emprego”, alertou Gardênia Santana. Essa situação reflete, muitas vezes, na automedicação por parte do trabalhador, que passa a esconder os sintomas, apenas procurando o trabalho já para o comunicar o afastamento por falta de condições de continuar nas atividades.

Um exemplo de como estabelecer uma boa relação entre o empregador e o trabalhador aconteceu com a enfermeira Elen Vidal. Ela contou que uma profissional da sua equipe relatou um quadro de dores, o que a fez adotar o seguinte procedimento. “Encaminhamos a profissional para o setor de Medicina do Trabalho e a recomendação foi afastá-la das atividades que viessem a prejudicar o quadro”, disse.

Por essa razão é importante prevenir e notificar, segundo o técnico estadual da Superintendência de Vigilância em Saúde, Carlos Eduardo Silva. “A gama de problemas relacionada às formas e condições de trabalho devem ser revistas pelo trabalhador e empregador, e ainda serem notificadas pelo Sinam [Sistema de Informação de Agravos de Notificação], visto que a incidência tem sido maior do que o registrado”, informou ele.

Fatores de risco – É preciso atentar às práticas de trabalho e às necessidades do ambiente para garantir a qualidade de vida do trabalhador. Para isso, é necessário observar e rever a carga horária de trabalho excessiva, os riscos ergonômicos que podem gerar danos fisiológicos e psicológicos, e ainda a consciência do repouso com pausas para descanso e alongamento.

Fonte: Ascom/Sesau

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