Servidores da ALE acatam proposta de dividir salários de dezembro

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Servidores da ALE acatam proposta de dividir salários de dezembro. Estado de greve permanece Maceió, 12 de março – Os servidores ativos, inativos e pensionistas da Assembleia Legislativa Estadual (ALE) vão receber os salários de dezembro divididos em 14 parcelas. O primeiro pagamento está previsto para abril, e deve ser depositado junto com a folha salarial do mês. O primeiro secretário da ALE, deputado Isnaldo Bulhões (PDT), destacou que as parcelas poderão ser antecipadas todos os meses, devido às sobras de recursos do duodécimo, desde janeiro deste ano.“Tem dinheiro em caixa para antecipar os pagamentos”, garantiu.

A decisão foi acatada pela maioria dos servidores durante assembleia geral na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo de Alagoas (STPLAL), na manhã desta quinta-feira (12). De acordo com o presidente do STPLAL, Luciano Vieira, o estado de greve permanece até que se cumpram os acordos com os servidores. Um ofício contendo as reivindicações da categoria foi encaminhado no início da tarde para o conhecimento dos membros da Mesa Diretora da Casa, que devem se reunir na próxima segunda-feira (16) para avaliar a situação.

O documento pede à Mesa Diretora que anuncie um prazo ágil para o pagamento do adicional de 15%. Os servidores exigem que o percentual seja concluído em outubro, já que a partir de novembro será discutida a nova data-base de 2015, que deverá ser paga em janeiro de 2016. Nesse primeiro momento, também fica de fora a negociação de 1/3 de férias, que pode ser pago a qualquer momento. Os deputados alegam que precisam primeiro“enxugar as contas”na ALE para depois negociar o restante dos débitos.

A proposta de parcelamento dos salários de dezembro foi apresentada no dia 26 de fevereiro e somente agora os servidores resolveram se manifestar favoráveis. Enquanto os parlamentares pedem mais confiança na atuação do presidente Luiz Dantas (PMDB), alguns servidores questionam a negociação imposta pelos deputados.“Não tem dinheiro para os trabalhadores, mas tem dinheiro para reformas, para GDE e nomeações de seiscentos cargos comissionados. É um absurdo dividir os nossos salários em quatorze vezes”, discursou um dos servidores.

Fonte: Fabiano Sarmento/Assessoria

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