Davi da Silva está desaparecido desde uma abordagem policial
O juiz José Cavalcante Manso Neto, da 14ª Vara Criminal da Capital negou o pedido de prisão contra os quatro militares da guarnição do Batalhão de Radiopatrulha acusados de torturar e matar o jovem Davi Silva, que desapareceu após uma abordagem policial no Conjunto Cidade Sorriso, no Complexo Benedito Bentes.
O pedido de prisão foi encaminhado à Justiça pelo delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Paulo Cerqueira. Os integrantes da guarnição negam a participação no crime, no entanto, a polícia judiciária teria obtido informações com o sistema de monitoramento da viatura que põe o quarteto no dia e local do desaparecimento.
Apesar de negar a prisão, o juiz determinou que os militares compareçam a todas as intimações, além de proibi-los de se ausentar da cidade sem comunicação prévia pelo prazo de superior a oito dias.
Quanto ao menor que foi abordado juntamente com Davi, a justiça alagoana também decidiu pela inclusão da mesma no programa de proteção à testemunha. Davi Silva está desaparecido desde agosto de 2015 e desde então familiares, amigos e até a OAB/AL tentam descobrir todos os fatos do dia do se desaparecimento.
