Promotor acusado de pedofilia preso no Amapá chega a AL na madrugada

Agentes do Tigre conduzem o promotor de Justiça Carlos Fernando Barbosa até a sede da Deic. (Fotos: Larissa Wilson)

Policiais do Núcleo de Inteligência da Delegacia Geral da Polícia Civil de Alagoas realizaram na madrugada desta quarta-feira (25) a transferência do promotor de Justiça Carlos Fernando Barbosa de Araújo para Alagoas. Ele foi localizado no início da semana, na cidade de Macapá, no estado do Amapá.

O promotor desembarcou no Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, por volta de 1h30, em voo comercial.

Do aeroporto foi levado por agentes do Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais (Tigre) até a sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas, no bairro Santa Amélia, onde o delegado plantonista Manoel Acácio realizou os procedimentos legais.

O delegado plantonista Manoel Acácio (em pé) conduziu os procedimentos legais.

 Carlos Fernando Barbosa Araújo permanece na sede da Deic, mas ainda nesta quarta-feira será definido o local onde ficará preso, após ser submetido a exame de corpo de delito.

A ação para localizar e prendê-lo foi determinada pelo secretário de Defesa Social e Ressocialização, Alfredo Gaspar de Mendonça, sendo o trabalho coordenado pelo delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, e acompanhado pelo promotor Antonio Luiz, coordenador do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc).

O promotor estava em fuga e, anteriormente, a Polícia Civil  já tinha tentado localizá-lo nos estados da Paraíba e Maranhão.

Ele estava foragido desde o ano passado quando foi condenado pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas a 76 anos de reclusão, acusado de crime de estupro. Os policiais civis cumpriram mandado de prisão que havia contra ele, expedido também pelo TJ/AL.

Em entrevista à imprensa, o promotor negou que estivesse foragido e disse que recorreu ao STJ e STF quanto à sentença que o condenou. Mesmo condenado, o promotor recebe seus salários normalmente. Segundo o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, um procedimento foi instaurado pelo Ministério Público para avaliar a questão.

Fonte: Ascom PC/AL

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