Dieta mediterrânea pode reduzir risco de câncer de útero

Pesquisa mostra que incidência da doença pode ser 57% menor.

Mulheres que adotam a dieta mediterrânea — baseada na alimentação de países da região banhada pelo mar mediterrâneo — podem ter o risco de câncer de útero reduzido em 57%, de acordo com um estudo publicado esta semana no British Journal of Cancer.

Pesquisadores da Italian Foundation for Cancer Research observaram os hábitos alimentares de cerca de cinco mil mulheres italianas para avaliar quantos dos alimentos consumidos por elas se aproximam das restrições da dieta, além de verificar a probabilidade de desenvolver câncer de útero.

A equipe dividiu os alimentos recomendados pela dieta em nove grupos diferentes e analisaram o quão frequente eles eram consumidos pelas italianas. Esse tipo de dieta inclui o consumo de vegetais, frutas, cereais, batatas, peixe, gorduras monoinsaturadas e poucas porções de carne, leite e laticínios.

De acordo com o resultado, as mulheres que aderiram a dieta, consumindo sete ou mais alimentos diferentes, tiveram o risco de câncer de útero reduzido em 57%. As italianas que se alimentam com seis tipos tiveram 46% menos risco de desenvolver a doença enquanto que, para aquelas que consumem cinco alimentos, a redução foi de 34%.

As mulheres que não apresentaram resultados significantes quanto à probabilidade de desenvolver câncer de útero foram as que incluem menos de cinco componentes mediterrâneos na rotina alimentar.

— As evidências indicam que as nossas escolhas alimentares afetam tanto a saúde quanto o risco de desenvolvermos doenças — diz Cristina Bosetti, do Istituto Di Ricerche Farmacologiche Mario Negri.

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