Precariedade dos banheiros prejudica lojistas e clientes
Comerciantes e clientes do Hiperbompreço da Gruta se sentem abandonados pela rede americana Walmart, que comprou o hipermercado. Desde o começo do ano, os lojistas amargam prejuízos e enfrentam o descaso da rede, que culminou com a interdição do estabelecimento, em abril desse ano, por crime ambiental. A interdição atingiu não só o supermercado como todo o mall.
O estabelecimento ficou fechado por mais de uma semana, por determinação da Secretaria de Meio Ambiente e Instituto do Meio Ambiente, por jogar esgoto não tratado em área de preservação ambiental. O hiperbompreço foi fechado no dia 22 e só reabriu no dia 1º de maio, após realização de obras emergenciais que interromperam a emissão do esgoto. Um termo de ajustamento de conduta (TAC) deve ser assinado nesse mês de junho.
Apesar da reabertura, a crise ainda ronda os lojistas instalados há anos do hipermercado. Há relatos de banheiros precários, problemas no sistema de refrigeração, no fornecimento de água, além da presença constante de ambulantes na parte externa e saídas do estacionamento. “Por vezes os comerciantes atrapalham até o fluxo de veículos”.
Presença de ambulantes também é alvo de queixas
Os lojistas afirmam que desde a interdição houve queda brusca no faturamento e diante da crise não descartam demissões em massa e fechamento de lojas. “Há uma dificuldade tremenda de comunicação com a administração regional do hipermercado”, lamenta um lojista que não quis se identificar.
A reportagem do Alagoas 24 horas tenta contato com a rede Walmart sobre a situação da loja. A reportagem também entrou em contato com a assessoria dos lojistas, que deverá emitir uma nota.
