Casos de anel preso ao dedo tem aumentado em Maceió

Crianças estão entre as vítimas mais atendidas pelos Bombeiros

Ascom/BombeirosCasos de anel preso ao dedo tem aumentado em Maceió

Casos de anel preso ao dedo tem aumentado em Maceió

Um tipo de ocorrência relativamente simples tem preocupado o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL). O número de pessoas procurando a corporação com anel preso ao dedo tem aumentado nos últimos meses. Os casos variam de pequenos inchaços que dificultam a retirada do objeto a ferimentos graves envolvendo lacerações com risco de perda do dedo.

Crianças estão entre as vítimas mais atendidas pelo CBMAL. “Com crianças acontece muito, mas não com anéis. Por exemplo, uma pecinha de guarda-chuva quando quebra, ou algum objeto de plástico ou de metal que elas acham em casa e acabam colocando no dedo são as ocorrências mais comuns”, explica a soldado Willyenay Tavares.

Já com jovens e adultos as lesões costumam ser mais graves e envolvem não apenas situações de inchaço, como também de lacerações. “Acontece bastante com alianças e anéis conhecidos como ‘anti-stress’. Muitos homens que estão jogando bola, se agarram na trave prendem o anel nos pontos que seguram a rede. Também é comum ao descer do ônibus, prender o anel na lataria do veículo”, ilustra a militar.

‘ANEL DA MEIA NOITE’

A soldado também destaca a demora para resolver o problema como sendo um dos principais agravantes. “Geralmente, a pessoa tenta tirar o objeto, mas não consegue e fica esperando. Só quando não aguenta mais é que vai procurar nossa ajuda. Aí o dedo já está com um edema ou até ferido, tornando mais difícil e dolorosa a retirada do objeto”, conta a militar. Como não conseguem dormir por conta da dor, é na madrugada que são realizados a maior parte dos atendimentos. “Por isso chamamos de ‘anel da meia-noite’”, conta.

TÉCNICAS

Os bombeiros utilizam duas técnicas para extração de anel. A primeira delas envolve uma linha ou fio dental quando não há cortes nem lesões mais graves e o inchaço ainda não está muito grande. Outra forma é pelo uso de uma mini retífica usada para cerrar o anel, método mais usado atualmente.

CUIDADOS

Abaixo, algumas orientações do CBMAL:

– Quem faz a retirada desses objetos é o Corpo de Bombeiros, por isso, se não houver corte, sangramento ou laceração, a pessoa pode ir diretamente ao quartel do comando geral (QCG) do CBMAL, localizado no bairro do Trapiche; ou no Grupamento de Incêndio (GI), localizado no Tabuleiro;

– Em casos mais graves, quando há sangramento, corte ou laceração, a pessoa deve ir direto para o hospital, que deverá fazer a solicitação de apoio do Corpo de Bombeiros;

– Na internet é fácil encontrar vídeos ensinando a técnica da linha (ou fio dental) para retirada de anéis em casos mais simples, em que o edema está pouco desenvolvido;

– Retire os anéis dos dedos ao praticar atividades desportivas;

– Não se utilize anéis em atividades trabalhistas que possuam risco de objetos se prenderem ao anel;

– Não espere! Tendo dificuldade de retirar o anel ou o objeto do dedo, já é melhor procurar o Corpo de Bombeiros.

Fonte: Ascom/BM

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