Morte de agente penitenciário: militar do Bope é indiciado por homicídio doloso

Alagoas24horas/ArquivoReprodução simulada ajudou na conclusão do inquérito policial

Reprodução simulada ajudou na conclusão do inquérito policial

A Polícia Civil de Alagoas e a Força Nacional concluíram no último dia 23 o inquérito policial que investigou o assassinato do agente penitenciário Joab Nascimento de Araújo Junior, de 30 anos, ocorrido dentro de um bar na região central de Maceió, no dia 14 de maio. O agente foi baleado dentro do bar e morreu horas depois no Hospital Geral do Estado devido a complicações em seu quadro clínico.

A investigação, que teve à frente a Delegacia de Homicídios e a Força Nacional, concluiu pelo indiciamento do cabo J. Neto (Jaime José Nascimento Neto), comandante da guarnição do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

Para chegar ao indiciamento, foram considerados depoimentos de testemunhas que estavam no local, acareações e a reprodução simulada realizada no último dia 12 de junho. A motivação para o crime seria a ‘insistência’ da vítima em não obedecer aos comandos do militar durante a abordagem policial no bar. Joab foi atingido por um tiro no abdome.

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Apesar do indiciamento, o militar não teve a prisão preventiva solicitada. De acordo com informações apuradas pelo Alagoas 24 horas, os policiais consideraram que o militar é primário e não representa risco à sociedade. O cabo também responde à sindicância administrativa e deve ser afastado das suas funções na rua.

A morte do agente mobilizou o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL), que cobrou investigação isenta do caso. O pai do agente, que também é militar, acompanhou todo o processo de investigação.

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