Justiça medeia debate sobre ajuste salarial entre Governo de AL e servidores

Dicom/TJTJ medeia discussão entre Governo e servidores

TJ medeia discussão entre Governo e servidores

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, mediou, a pedido da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL), nesta quinta-feira (23), um encontro de negociação entre servidores e o Governo de Alagoas. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de pelo menos 6,41%, que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas o governo oferece apenas 5% a todas as categorias e 7% para a Educação.

De acordo com a presidente da CUT/AL, Rilda Alves, a reunião foi positiva e a categoria acredita em avanços nas próximas etapas da negociação. “Não conseguíamos ultrapassar os 5%, mas hoje saímos daqui sabendo que os desembargadores Washington Luiz e Tutmés Airan discutirão com o Governo a possibilidade de avançarmos o IPCA, que é 6,41%. Então, agora temos a esperança de fechar um acordo. Saímos daqui com a certeza que a categoria continuará avançando nesse processo”, disse.

Ainda de acordo com a representante dos servidores, a CUT – AL deve continuar lutando para que o reajuste salarial na Educação seja diferenciado. “A gente vai estar discutindo para que seja possível avançar não só o IPCA, de 6, 41%, mas também o piso, que é diferenciado”, disse Rilda Alves.

O Governo de Alagoas foi representado na reunião pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias. Ele disse que Alagoas vem sendo afetada pela crise econômica instalada no País e fez um apelo aos servidores. “O Governo pede a compreensão de todos para que se chegue a um entendimento.”

O presidente do TJ/AL, desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, também avaliou a primeira reunião com mediação da Justiça. “Esse encontro foi positivo. Cada uma das partes envolvidas apresentou sua versão e, naturalmente, uma decisão maior passa pelo governador Renan Filho, que será procurado na próxima semana para ver se chegamos a um denominador comum”.

Fonte: Dicom/TJ

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