Acusado de liderar assalto a casas paroquiais agia por vingança contra padres

Ação movida pela Divisão Especial de Investigação e Captura de Alagoas (Deic) prendeu cinco pessoas, mas resta uma outra que está foragida.

 

Luciano Costa/PCBando foi apresentado à imprensa

Bando foi apresentado à imprensa

Uma operação realizada pela Polícia Civil nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (5), nos bairros do Clima Bom, Santos Dumont e Tabuleiro, terminou com a prisão de cinco pessoas acusadas de cometerem assaltos a diversas casas paroquiais e estabelecimentos na capital e no interior de Alagoas. Os acusados foram apresentados na Divisão Especial de Investigação e Captura de Alagoas (Deic), no bairro Santa Amélia.

 

Com isso, a polícia conseguiu recuperar, na casa do líder do bando identificado como Carlos Anderson Cavalcanti, de 25 anos, diversos aparelhos eletrônicos como tablets, celulares, televisores, videogames, além de joias e duas armas de fogo utilizadas pelos criminosos.

De acordo com o delegado Cícero Lima, as prisões ocorreram após denúncias anônimas obtidas via o Disk Denúncia. José Maciel dos Santos, de 28 anos; Adriano dos Santos, conhecido como “Didi”, de 20 anos; Letícia da Liza Santos, de 18 anos; Gabriela da Liza Santos, de 24, foram pegos durante o cumprimento de mandados de prisão e busca apreensão. Um outro indivíduo, de identidade não revelada pela polícia, segue ainda como foragido.

“A operação foi intitulada de Santa Luzia, pois o primeiro crime que a quadrilha aplicou ocorreu na igreja de Santa Luzia do Norte. Eles ainda invadiram igrejas e estabelecimentos nas cidades de Murici, Rio Largo e outras regiões de Alagoas e Pernambuco”, informa o delegado.

Em dois meses de investigação policial, ficou constatado que o grupo chegou a efetuar a compra de dois veículos, também apreendidos pelos policiais.

Ainda segundo o delegado Cícero Lima, o líder do bando, Carlos Anderson, é reincidente nesse tipo de crime onde já teria participado de um assalto a uma agência dos Correios em 2009. “É uma quadrilha que agia com bastante violência. O líder diz que batia nos sacerdotes, pois quando era criança teria apanhado e levado alguns tapas na face dos padres”, informa o delegado Valdeks Pereira da Silva, que comandou a operação policial.

Os cinco envolvidos foram autuados e podem pegar até oito anos de prisão.

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