Emissão de posse quase acaba em confronto na Comunidade Sementeiras

Famílias não exigem poermanência no local, apenas um terreno para onde possam plantar e criar animais / Foto: Afranio Aquino
Famílias não exigem permanência no local, apenas um terreno para onde possam plantar e criar animais / Foto: Afranio Aquino

Uma emissão de posse de terra quase acaba em confronto, na Comunidade Sementeiras. A empresa, que venceu o leilão em 2013, pretendia retomar o terreno, localizado em frente à Ufal, no Bairro Bom Sucesso, aonde hoje vivem 17 famílias e cerca de 70 pessoas. Nesta terça-feira, 18, foi emitida pela Justiça uma ordem de despejo, à revelia do resultado do leilão.

Quatro viaturas da PM e, até mesmo, a Cavalaria, três caminhões de mudança e um trator para derrubar as casas foram deslocados para assegurar a retirada das famílias.

Dois oficiais de Justiça foram deslocados para cobrar a posse dos trabalhadores, que entraram em desespero pela falta de ter para onde ir.

Após negociações, a decisão sobre a retomada do terreno foi adiada para o dia 27, quando acontecerá uma reunião para debater o assunto. A reunião terá a presença do Poder Judiciário, Polícia Militar, de representantes da Incorporadora Alamedas, do Conselho Tutelar, da comunidade, e do governo do Estado, através do Iteral, uma vez que, segundo as famílias, o governador Renan Filho teria assegurado a permanência delas naquele local.

O termo de posso foi emitido pelo juiz João Antônio Falcão da 19ª Vara Regional do Trabalho.

As famílias argumentam que não têm para onde ir, reconhecem que não são os proprietários da terra, e pedem ao governo estadual, além do ressarcimento, um novo local para se instalarem.

 

Fonte: Diário de Arapiraca

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