Após a operação desencadeada pela Polícia Militar (PM) em Rio Largo, na manhã desta sexta-feira (21), e que terminou com a prisão de dois indivíduos e 350 tablets de maconha, a PM apresentou os criminosos e divulgou o lucro que a quadrilha poderia ter tido com a venda.
De acordo com o sargento Aredes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o montante apreendido era comprado pelos criminosos por R$ 400 mil, mas quando ia para o varejo a venda chegava a R$ 1 milhão e 200 mil.
“Eles lucravam muito dinheiro. Por isso essa é a maior apreensão da PM este ano. O curioso foi que chegamos até ela por meio de denúncias obtidas junto ao 181”, disse o sargento.
A droga foi apreendida na residência de Thalison Jéferson da Silva, de 22 anos, logo após uma ação da PM ter resultado na prisão do comparsa Geovanne Wellison Barbosa, de 31, momentos antes. Geovane dedurou onde ficava a boca de fumo e a polícia seguiu até o município de Rio Largo. Ele foi preso no Conjunto Salvador Lyra, no Tabuleiro, em cumprimento a mandados de busca e apreensão autorizadas pela 17ª Vara Criminal.
“Fazíamos uma busca e apreensão na região do 5º BPM, pelo Benedito Bentes e Salvador Lyra, quando pegamos o Geovane com uma sacola preta e cerca de 1,5 quilos. Estranhamos a quantidade, realizamos uma sabatina e ele entregou a residência onde estava o Thalison”, disse o sargento.
Em sua defesa, ao ser questionado pela equipe de reportagem do Alagoas 24 Horas, Thalison se resumiu apenas a dizer que “recebia dinheiro para dormir na casa”. Ainda segundo a polícia, o montante tinha um destino variado e deveria ser vendido imediatamente, o que na linguagem criminosa é conhecida como “droga de correria”. Um Ford Focus, cinza de placa NMF 0675, também foi apreendido. Ele era utilizado no transporte dos produtos.
A polícia não descarta o envolvimento de outras pessoas no comércio ilegal de entorpecentes.
