Secretário Davi Maia voltou a questionar serviços prestados pela Casal
O imbróglio – agora judicializado – envolvendo a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria de Proteção ao Meio Ambiente, e a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) deve se intensificar nos próximos dias. Na manhã desta segunda-feira, 28, em entrevista à Rádio Gazeta, o secretário Davi Maia afirmou que a Casal cobra taxa de esgoto e lança esgoto em comunidades de Maceió sem qualquer tratamento.
Maia citou como exemplo o Hospital dos Usineiros, que segundo o gestor paga R$ 15 mil de taxa de esgoto e o esgoto do local estaria sendo lançado no Vale do Reginaldo sem qualquer tratamento da companhia alagoana. O mesmo ocorreria com o esgoto do Conjunto José Tenório, localizado na Serraria.
Davi Maia voltou a questionar a eficiência da Casal, citou as línguas sujas, esgotos transbordando em vários pontos da capital, além da poluição da Bacia do Pratagy pela Estação de Tratamento (ETA) do Benedito Bentes. O secretário voltou a afirmar que a Secretaria acionou a Justiça e já impingiu autuações e multas à Casal.
Na última sexta, 25, a Casal enviou nota à imprensa afirmando que o contrato que trata dos serviços de saneamento em Maceió, assinado em 2004 pela Casal e pela Prefeitura, não estabelece que a empresa tenha que usar toda a arrecadação da capital apenas no município. A resposta veio após a Prefeitura de Maceió assegurar na Justiça, em caráter liminar, que os recursos arrecadados em Maceió devem ser reinvestidos na capital.
Em resposta à reportagem do Alagoas 24 horas, a Casal informou que estão sendo investidos mais de R$ 500 milhões em duas grandes obras. Uma parceria público-privada para tratar o esgoto na região do Tabuleiro do Martins, e uma locação de ativos que deve melhorar o saneamento na região do Farol e adjacências.
