Desde o último sábado, 26, uma onda de assassinatos foi registrada no bairro do Clima Bom, levando medo e insegurança aos moradores. Em quatro dias, a Polícia Civil de Alagoas já registrou pelo menos cinco crimes contra a vida, no local. Na maioria dos casos, a motivação é “acerto de contas”, de acordo com dados apurados pela Polícia Civil.
Segundo informações do coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado José Carlos, os casos ocorridos no Clima Bom estão sendo investigados por uma equipe da Força Nacional e já há identificação de suspeitos dos crimes.
Ainda conforme o delegado, este ano, foram registrados 33 homicídios no bairro. Destes, 26 já tiveram as investigações concluídas, restando finalizar apenas oito.
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A sequência de homicídios teve início no sábado, 26, com a morte de um jovem de 20 anos na Rua Santa Fé. Ele recebeu um tiro na cabeça, chegou a ser levado ao Mini Pronto Socorro do Tabuleiro, mas acabou morrendo.
No domingo, 27, foi a vez de Cícero Alessandro dos Santos. A vítima foi atingida por cinco tiros nas costas e na cabeça e morreu antes de receber atendimento médico. O caso aconteceu na Rua Alfredo Rocha, que dá acesso ao Conjunto Rosane Collor.
Já na segunda-feira, 28, a vítima da criminalidade foi o mototaxista, José Willames Moraes Gomes, de 25 anos. Ele estava em seu ponto de mototáxi, na Praça Padre Cícero, quando foi abordado pelos algozes, que efetuaram os disparos e fugiram em seguida.
O quarto homicídio no bairro aconteceu na noite de terça-feira, 29, na Rua Muniz Falcão. A vítima, que seria um adolescente de 17 anos, foi assassinada com um golpe de arma branca no peito.
Na manhã desta quarta-feira, 30, Wiliton Correia da Paz, 22, foi executado a tiros na Rua 13 de Maio. Segundo informações do 4º BPM, o jovem morava no Conjunto Rosane Collor e seguia para o trabalho no Clima Bom quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta preta. Ele foi baleado e na tentativa de fugir dos acusados, entrou na Travessa 13 de Maio, onde não resistiu aos ferimentos e morreu. No local, testemunhas se recusam a repassar maiores informações sobre o crime à polícia por medo de represálias.
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