Empresário do comércio de Maceió está mais confiante

A confiança do empresário de Maceió apresentou um melhor desempenho, em outubro, conforme sinaliza a pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio em parceria com o Instituto Fecomércio AL de Estudo, Pesquisa e Desenvolvimento (IFEPD).

Enquanto a média brasileira apresentou uma discreta melhora de 0,6% entre setembro e outubro, Maceió registrou uma elevação mais significativa: 3,4%. Após uma queda acentuada de julho a agosto, a confiança do empresário a partir do mês de agosto vem aumentando, o que pode sinalizar um efeito de final de ano sobre o empresariado maceioense.

Entre os índices que compõem o ICEC encontra-se o de satisfação sobre as condições do cenário atual sobre o comércio e a economia brasileira. Para esse indicador, houve uma evolução de 4%; fato que ressalta a melhora da percepção do empresário com o final do ano. No sub-índice sobre a expectativa de novos investimentos no futuro e novas contratações houve uma melhora de 6,8% quando comparado ao mês de setembro.

Além da melhora no nível de confiança, a pesquisa também indicou que o sub-índice que estima a confiança por porte da empresa demonstrou que as empresas com mais de 50 empregados estão mais confiantes com suas vendas atuais, vendas futuras e com a expectativa de investimento futuro, principalmente para os bens não-duráveis, como alimentos. Porém, as empresas que vendem bens duráveis amargam uma redução sistemática em sua confiança e expectativa de investimentos e contratações.

Sobre a expectativa de contratação de funcionários para os próximos meses, 44,5% indicaram que irão aumentar apenas um pouco o número de funcionários até o final do ano, enquanto que 39,6% irão reduzir um pouco o quadro de empregados, indicando a tendência prevista pela Fecomércio-AL, de que a contratação de temporários para o final de ano será tímida.

Os investimentos das empresas do comércio sinalizaram baixa no período, com 45,9% dos entrevistados indicando uma leve redução dos investimentos. O nível de estoques se mostrou adequado para 59,1% dos empresários, mas para 14% foi considerado abaixo do adequado, o que indica haver espaço para investimentos no mesmo para o final do ano.

No geral, o quadro dos empresários do setor do comércio de Maceió se mostra estagnado, com vendas estáveis em alguns setores e levemente declinante para outros, como automóveis, construção civil e vestuário; setores que sofrem mais em período de crise. O momento de final de ano estimula o empresário a elevar seus estoques e fazer investimentos pontuais para atrair a clientela, muito por conta do 13º salário, mas com a parcela de inadimplentes evoluindo, a tendência não será de vendas iguais as do ano passado, embora deva aumentar.

Fonte: Fecomércio

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