Ação de prevenção ao pé diabético será realizada no domingo na Ponta Verde

Profissionais do HGE estão à frente da campanha; segundo médico vascular Cesar Ronaldo, média de 260 candidatos a cirurgias vasculares são internados no hospital
Profissionais do HGE estão à frente da campanha; segundo médico vascular Cesar Ronaldo, média de 260 candidatos a cirurgias vasculares são internados no hospital

O Hospital Geral do Estado (HGE) realizará neste domingo (13), na rua fechada da orla de Ponta Verde, o Dezembro Verde para a Prevenção do Pé Diabético. Aferição de pressão, teste de glicemia, palestras e panfletos educativos serão ofertados pelos médicos vasculares, que atuarão com a colaboração da Endovasc e a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV-AL).

 Conforme o médico vascular Cesar Ronaldo, uma média de 260 candidatos a cirurgias vasculares são internados por mês no HGE. Até novembro, mais de 2.700 pacientes foram assistidos somente em 2015; número muito superior a todos os meses do ano anterior, 1.617. “Nos estudos que fizemos, 50% dos pacientes são só de Maceió e 94 municípios do interior tem sua representação. Em 2014, 60% dos atendimentos foram da capital. E nós já socorremos doentes de Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Norte”, acrescentou.

 Dos atendidos na Unidade de Cirurgia Vascular e Endovascular do maior hospital público de Alagoas, 90% são diabéticos e grande parte já teve algum tipo de lesão no pé. “Essa ação que iremos realizar na praia tem o objetivo de informar aos cidadãos sobre os cuidados para evitar a perda de algum membro do corpo, como o pé ou até toda a perna”, explicou Cesar Ronaldo.

 

 O chamado pé diabético é causado por infecções ou problemas na circulação nos membros inferiores; entre as complicações mais comuns está o inadequado controle da diabetes. Úlceras, isquemia e trombose podem ocorrer quando as taxas de glicose permanecem altas e se não for tratado em tempo, o doente pode ser submetido à amputação.

 “A implantação da Unidade no HGE já fez reduzir em 40% o número de amputações. Em 2013, um paciente passava cerca de 12 dias internado. No ano seguinte esse tempo caiu para 6 dias; e agora está em 4 dias. O que queremos mesmo é que os doentes busquem rapidamente o tratamento e assim as amputações despenquem ainda mais”, destacou o médico.

Fonte: Agência Alagoas

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