Waldemir Rodrigues
O jornalismo alagoano empobreceu neste sábado, 12, com a partida precoce de Waldemir Rodrigues, após mais de 40 anos dedicados à comunicação, seja no rádio, TV, jornal impresso ou online.
Waldemir foi desses profissionais que se reinventam a todo momento. Multitarefa, trabalhava horas a fio com a mesma dedicação e entusiasmo de um recém-formado. Mesmo hospitalizado, demonstrou preocupação com a rotina de trabalho. Esse era o Waldemir.
Mas o meu Waldemir predileto foi o meu chefe fofo e lindo, título dado a ele por mim e Alberto Oliveira quando éramos seus repórteres na editoria de esportes da Tribuna de Alagoas.
Desta época ficou o profissional inteligente, exigente e combativo, que só foi calado quando o editor-geral da época demitiu toda a editoria por se posicionar por salários atrasados.
A engenharia civil perdeu um profissional, e o jornalismo/radialismo ganhou um ícone.
No universo da comunicação fez de tudo, comentarista, repórter, editor, assessor de comunicação, apresentador e blogueiro. Foi imortalizado no hall da fama do Estádio Rei Pelé e esse ano recebeu inúmeras e justas homenagens pelos mais de 40 anos de profissão.
Sua vida terrestre pode ter se encerrado, mas ninguém que tenha sido tocado por Waldemir Rodrigues seguiu incólume.
Daqui, com o coração apertado e lágrimas nos olhos, rezo para que Santa Teresinha das Rosas o tenha recebido em seus braços. Você sempre será meu chefe lindo e fofo. Te amo, Waldemir!
Sepultamento
O corpo de Waldemir Rodrigues será velado na capela 04 do Campo Santo Parque das Flores,no Tabuleiro do Martins. O sepultamento será realizado neste domingo, 13, às 11h.
