Família de policial civil aposentado acusa HGE de negligência; Hospital nega

Cortesia ao Alagoas24horasFamília reclama de atendimento e exige melhor tratamento

Família reclama de atendimento e exige melhor tratamento

Procurada pelo Alagoas24horas, a família de Aldir Vieira Santos, de 67 anos, pede ajuda para tratamento médico do policial civil aposentado. A filha do ex-PC, Sabrinna Silva Vieira, relata a longa trajetória do pai, entre idas e vindas à unidade de saúde desde o mês de outubro, quando Aldir caiu no banheiro de casa em virtude de um acidente vascular cerebral (AVC).

Queda
Segundo relatos da filha de policial, Aldir é alcoólatra e mora sozinho. No dia 12 de outubro deste ano ele teria se acidentado ao cair no banheiro de casa, em razão de um acidente vascular cerebral (AVC). O policial ficou caído por três dias, quando foi encontrado por vizinhos. Ao dar entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) o paciente apresentava sequelas do AVC e escaras (feridas) pelo corpo.

HGE
Ainda segundo relatos da família, Aldir adquiriu novas escaras na unidade de saúde, onde também teria contraído uma bactéria acinetobacter, o que o levou a ser transferido para a área de isolamento. Lá, uma das escaras se tornou tão aguda que Aldir precisou ter um dos braços, o esquerdo, amputado. A filha do policial acusa os médicos plantonistas de negligência. Segundo Sabrinna, desde que foi colocado na área de isolamento, Aldir só recebeu acompanhamento médico através de fotos, ou pelo vidro que apenas as cuidadoras chegavam perto do paciente. Segundo Sabrinna, o médico que decidiu pela amputação do braço de Aldir, assim o fez após analisar uma foto tirada por celular, mas que até o momento da cirurgia o médico não se aproximou do paciente.

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A filha do policial relata ainda que depois de amputar o braço, o pai recebeu alta médica. Ele foi liberado com sonda, mas – na versão dela – o Hospital havia garantido que Aldir estava livre da bactéria.

Mesmo tendo dúvidas do quadro clínico do pai, Sabrinna o levou para casa, onde também moram crianças. Logo depois que foi liberado, a sonda começou a apresentar problemas de vazamento e a filha voltou com o pai até o HGE. O retorno se deu no último dia 25 de dezembro. No dia seguinte, Aldir recebeu a visita de clínicos urologista e vascular, onde oi verificado que o paciente também precisaria de um cirurgião plástico que por sua vez cirurgião plástico quem deu alta médica de sua especialidade ao paciente.

Assessoria HGE

Também procurada pelo Alagoas24horas, a assessoria do HGE esclareceu que o paciente é diabético e neste momento apresenta quadro de infecção urinária. Aldir está na área azul, mas deverá ser transferido para área verde, onde será acompanhado por um cirurgião vascular.

O HGE confirma as escaras do paciente e relatada que as feridas são decorrentes da condição de acamado do paciente. O HGE relata ainda que ele deverá ser submetido a um procedimento de limpeza profunda nos pés diabéticos, chamado de desbridamento ou debridamento que consiste na remoção de tecidos desvitalizados. “É uma espécie de curativo, só que mais profundo e realizado no centro cirúrgico. Mas isso só poderá ser feito depois de tratada a infecção urinária,” esclarece a assessoria. O HGE esclarece ainda que, apesar do quadro o caso de Aldir não é considerado grave, uma vez que ele está consciente e em virtude da medicação não sente dores.

Sobre as denúncias da família de que o paciente foi ‘atendido pelo vidro’, o HGE nega que esta seja uma prática do hospital e alerta que “existem profissionais bons e ruins em todas as áreas. Isso, talvez pode ter acontecido com um médico ou outro, mas essa não é a prática. Estive lá agora e ele estava sendo atendido por uma médica,” esclarece a assessoria.

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