Sem salário há três meses, trabalhadores da educação protestam na Barra de Santo Antônio

Prefeito atropela legislação e deixa categoria passando necessidade

Assessoria/ArquivoPonte que liga continente à Ilha da Crôa na Barra de Santo Antônio

Sinteal e categoria realizam na próxima sexta-feira (08/01), na Barra de Santo Antônio, um ato público contra a prefeitura do município. A manifestação é um grito de socorro de trabalhadoras/es da educação, que estão sem receber salários há meses, e ainda sofrem retaliações pela greve.

A situação vem se agravando desde outubro de 2015. Sem receber salários, a categoria deu início a uma greve que durou até o dia 17 de dezembro, quando a justiça definiu ilegalidade. Sem saída, a categoria voltou a trabalhar, mas continua sem salário. Para piorar, o 13º salário de 2015, um direito assegurado a todas/os as/os trabalhadoras/es do país, não foi pago. Darcir Acioli, secretária para assuntos municipais do Sinteal, denuncia: “É um absurdo! O prefeito não respeita nem a legislação. Passa por cima da lei do Fundeb, e até mesmo da constituição. Tem gente passando fome! Onde está a justiça?”, questionou ela.

O Sinteal já procurou o Ministério Público Estadual, mas o prefeito continua ignorando a justiça, as leis do país, e as instituições de controle social. Já existem duas ações civis públicas tramitando, aguardando apenas liminar do juiz da comarca. Em audiência com o Sinteal no dia 28/12, a secretária de educação se comprometeu a pagar pelo menos o 13º e o mês de outubro ainda em 2015, mas não cumpriu. Enquanto isso, o prefeito vive a “crise” com um negócio luxuoso, uma pousada com diárias caríssimas, que está quase que totalmente ocupada.
O ato público acontece na próxima sexta-feira (08/01), a concentração é na entrada da cidade, às 08h00.

Fonte: Sinteal

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