Maceió foi apontada como uma das 50 cidades mais violentas do mundo em 2015. O levantamento foi realizado por uma ONG mexicana e divulgado nessa segunda-feira, 25. De acordo com o ranking internacional, o Brasil possui as 21 cidades mais violentas do mundo, com a capital alagoana ocupando a 18ª colocação. Apesar do índice alarmante, a estatística é considerada um avanço pelo aparelho de segurança do Estado.
Na noite desta segunda, 25, a Polícia Militar confirmou outros quatro crimes contra a vida em Maceió e região metropolitana. Os crimes, três homicídios e uma tentativa, constam do relatório Centro Integrado de Operações de Segurança Pública.
Em Pilar, a 42 quilômetros de Maceió, Marcelo Botelho da Silva, de 24 anos, morreu após ser atingido por quatro disparos de arma de fogo na cabeça. O crime ocorreu na Rua do Forno, Chã do Pilar, próximo de onde a vítima residia. Não há informações sobre a autoria do crime ou suas motivações.
No Tabuleiro do Martins, um adolescente de 15 anos, cuja identidade não foi divulgada oficialmente, morreu após ser atingido por cinco disparos de arma de fogo. O crime ocorreu por volta das 15h, na Rua Mensageiro José Raimundo dos Santos. Também neste episódio, não há informações sobre os autores. Estes crimes foram relatados pelo Alagoas 24 horas ainda na tarde de ontem (25).
Mais um jovem foi executado na Chã do Pilar
No Conjunto Salvador Lyra, Silvano Gomes, 40, morreu após ser atingido por vários disparos dentro do seu veículo. Informações de testemunhas dão conta que a vítima transitava pela Rua Maria Ramos quando foi abordada por dois elementos em uma motocicleta, que abriram fogo. A vítima ainda tentou correr, mas tombou sem vida. Os assassinos fugiram do local após o crime.
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Na Chã da Jaqueira, houve o registro de uma vítima não identificada, alvejada com um disparo de arma de fogo no olho esquerdo. A vítima foi encaminhada pelo Samu para o Hospital Geral do Estado. Não há, ainda, informações oficiais sobre seu quadro clínico.
Todos os crimes deverão ser investigados pela Delegacia de Homicídios e se somar às estatísticas oficiais do Estado.
