Caso Dyllan: padrasto nega crime e diz que menino era ‘apegado’ a ele

Rerodução FacebookJoyce e Meydson são investigados na morte do pequeno Dyllan Taylor

Joyce e Meydson são investigados na morte do pequeno Dyllan Taylor

O delegado Magaiver Luiz, titular da Delegacia de Homicídios de Arapiraca, deve concluir no prazo o inquérito policial que investiga a morte do menino Dyllan Taylor Soares, de três anos, morto por espancamento em Arapiraca, cidade a 120 quilômetros da capital alagoana.

Mais de dez pessoas, entre vizinhos, familiares e amigos do casal foram ouvidos desde o dia do crime, como forma de estabelecer um perfil comportamental do casal. Preso desde o dia do crime, o padrasto da criança, Meydson Alysson da Silva Leão, 22 anos, que convivia com a mãe do menor há dez meses, voltou a negar a prática do crime.

Em entrevista ao programa Cidade Alerta, o suspeito disse que a criança era muita apegada a ele e que seria incapaz de agredi-lo. Quanto à companheira, Meydson disse que a jovem “é um pouco estressada, meio nervosinha, que partia para cima dele”, mas que ela nunca agrediu o filho na sua frente.

Em entrevista à imprensa, Joyce também negou que o companheiro fosse agressivo com o filho. No entanto, as afirmações teriam se alterado no segundo depoimento ao delegado do caso. O delegado não informou se pretende pedir a prisão da jovem.

Relembre o caso

O garoto,  Dyllan Taylon Soares, de 3 anos, foi encontrado morto na quinta-feira, 21, em sua casa, na cidade de Arapiraca. A família do menino informou as autoridades policiais que Dyllan tinha falecido após ser medicado por um funcionário de uma farmácia. Contudo, a versão foi desmentida pelo laudo da necropsia emitido pelo Instituto Médico Legal de Arapiraca.

Conforme a a Perícia Oficial de Alagoas (Poal), instrumentos contundentes provocaram as lesões corporais no garoto, que morreu em decorrência de hemorragias intracraniana e intra-abdominal.

Após o resultado, a Polícia Civil deu início as investigações para descobrir se o garoto morreu em decorrência de maus tratos ou o uso inadequado de medicamento, como informado pelos responsáveis pela criança.

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