Representantes do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), da Polícia Civil e Militar e da Secretaria deEsporte, Lazer e Juventude reuniram-se, nesta quarta-feira (17), com o objetivo de traçar estratégias de segurança para o clássico entre CRB e CSA, que vai acontecer no dia 21 de fevereiro, a partir das 16h, no estádio Rei Pelé, pelo Campeonato Alagoano.
A reunião ocorreu na sede do TJ/AL e foi coordenada pelo juiz Celyrio Adamastor Acioli, titular do 3º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital (3º JECC), que tem como extensão o Juizado do Torcedor. O magistrado ressaltou que o objetivo do Poder Judiciário é garantir a paz nos estádios de futebol.
“As polícias estão fazendo sua parte para garantir mais segurança nas partidas, bem como a Defesa Social, para dar celeridade à confecção dos Termos de Ocorrência. Nesta sexta-feira faremos uma reunião com membros das torcidas organizadas e da Federação Alagoana de Futebol”, disse o juiz.
Como ainda não cumpriram as exigências definidas durante audiência realizada no 3º JECC, no ano passado, como o cadastramento dos seus integrantes, as torcidas organizadas não poderão participar do jogo de domingo. “Caso elas apresentem a documentação antes do jogo, haverá a liberação para acompanhar a partida”, explicou Celyrio Adamastor.
Durante a reunião, o desembargador Tutmés Ayran destacou que algumas medidas foram definidas para aumentar o controle sobre a atuação das organizadas e não para extingui-las. “Para haver paz nos estádios é preciso controle sobre os agentes. A presença do Juizado no Rei Pelé foi um avanço para garantir mais celeridade ao julgamento das ocorrências. Nosso objetivo não é extinguir as torcidas, que fazem bem ao espetáculo do futebol e devem ser preservadas”, frisou.
Segundo o comandante-geral da PM, coronel Paulo Domingos de Lima Júnior, o efetivo policial está preparado para atuar no clássico. “Temos que banir os maus torcedores, para que as pessoas que realmente respeitam o futebol voltem a frequentar os estádios”..
Para a secretária de esportes, Cláudia Petuba, o trabalho de videomonitoramento que vem sendo feito dentro do estádio e a criação de uma estrutura administrativa, bem como da campanha educativa “Paz nos estádios”, vêm contribuindo para garantir mais segurança durante as partidas.
O juiz Carlos Cavalcanti, que na ocasião representou o corregedor Klever Rêgo Loureiro, lembrou que a Corregedoria se colocou à disposição do Juizado do Torcedor, designando magistrados para dar suporte nos dias de jogos.
