Manifestantes realizam ato em defesa do governo Dilma

Izabelle Targino/Alagoas 24 Horasgolpe

 

Aproximadamente duas mil pessoas, que integram a Frente Brasil Popular participam, nesta quinta-feira, 31, de um ato em defesa da presidenta Dilma Rousseff. Em Maceió, os manifestantes se concentraram na Praça Montepio dos Artistas e seguiram em passeata pelas ruas do Centro, em direção à Praça dos Martírios.

Manifestantes se vestiram de vermelho em alusão ao governo PT e apresentaram faixas e cartazes com a frase: “Não vai ter golpe”. Entre manifestantes, representando movimentos sociais, partidos políticos, sindicatos e estudantes. Desta vez o ato tem um viés cultural, com a participação de grupos folclóricos e artistas da terra, como ocorre em vários estados brasileiros.

Para uma das representantes do movimento, Élida Miranda, esse ato representa mais um grito contra o que chamam de “golpe contra a democracia”, referindo-se ao pedido de impeachment da presidenta. “Marcamos esse ato com concentração em frente ao prédio antigo da OAB, em repúdio pela postura golpista da entidade nesse momento político, igual à postura adotada no golpe de 1964”, disse. Miranda também enfatizou que há advogados que integram a entidade e que são contra a postura adotada.

No meio da multidão, um dos representantes do movimento cultural, Igbonan Rocha, destacou que resolveram participar do ato contra o golpe e em defesa dos benefícios adquiridos nos últimos anos. “O governo Dilma proporcionou muitos benefícios e direitos que não podemos perder, se houver golpe. Vamos representar nossa opinião através da música e manifestações artísticas”.

Presa política durante o Golpe de 64, Maria Ivone, acompanhou a manifestação no Centro de Maceió e ressaltou o medo que sente em vivenciar tudo de novo. “Esse é um momento de resistência porque estou vendo a história se repetindo. Só quem passou pelo que passei sabe o que é o golpe. Essa é uma luta pela democracia porque não é legítimo tirar um representante eleito por voto popular. Minha revolta é que muita gente alienado tem pedido a volta da ditadura sem saber o que de fato aconteceu. É muito representativo ir pra rua e não deixar o golpe acontecer”, alerta Ivone.

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