Sesau investiga três mortes por suspeita de Gripe H1N1 em Alagoas

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) investiga a morte de três pessoas com suspeita de Gripe A (H1N1). Um dos pacientes  veio a óbito, esta semana, no Hospital Arthur Ramos, em Maceió.

Para que sejam confirmadas as mortes em Alagoas pelo Vírus H1N1, o órgão de saúde aguarda o resultado do  exame do material biológico coletado por técnicos do Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) no último dia 28 de março e enviado à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

De acordo com a Sesau, o paciente que faleceu esta semana era portador de fibrose cística, uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo e que apresentava a bactéria pseudômonas. Após complicações da doença, o paciente veio a óbito.

Em boletim enviado à imprensa nesta terça-feira (05), a Sesau registrou 24 casos notificados como suspeitos; três casos descartados e 21 casos que aguardam o resultado dos exames que estão sendo realizados pela Fiocruz, no RJ, entre estes, estão os três óbitos.

 A Sesau explica ainda que os casos suspeitos em Alagoas surgiram após os pacientes viajarem ou terem contato com pessoas das regiões sul e sudeste, locais de maior incidência da doença no país. O órgão de saúde alega ainda que não há qualquer motivo para pânico, mas recomenda que os alagoanos evitem lugares aglomerados.

Influenza A

A gripe H1N1 é uma doença causada pela mutação do vírus da gripe. Conhecida como Influenza tipo A , a doença se tornou conhecida nos anos de 2009 e 2010 após atingir grande parte da população mundial.

Os sintomas são parecidos com os da gripe comum, mas a gripe H1N1 pode levar a complicações de saúde graves, podendo levar os pacientes ao óbito. 

Os principais sintomas da doença são febre, tosse, dor de garganta, coriza, congestão nasal, mal estar, mialgia, calafrios e cefaleia (dor de cabeça).

A doença pode apresentar complicações em pacientes com pneumopatias (incluindo asma), com tuberculose de todas as formas (há evidências de maior complicação e possibilidade de reativação), cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica), nefropatias, hepatopatias e doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme).

Nos casos de pacientes com os sintomas que se enquadram com a doença, é realizada Hidratação e ministrado o Fosfato de oseltamivir, conhecido como Tamiflu nas unidades de saúde.

 Vacinação

A vacinação anual contra influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e, é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus influenza reduzindo o agravamento da doença. A Campanha de Vacinação contra a Influenza irá ocorrer de 30 de abril a 20 de maio, nos postos de saúde municipais, mas já a partir de 23 de abril será iniciada a distribuição das vacinas para as Secretarias Municipais de Saúde, que já poderão iniciar a campanha.

Terão direito a vacinação gratuita as crianças menores de 5 anos, gestantes, mães até 40 dias após o parto, idoso, profissionais de saúde, indígenas, detentos e portadores de doenças crônicas. 

Recomendações

 Os órgãos de saúde recomendam que sejam tomadas algumas medidas  de prevenção. São elas: higienização frequente das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados, evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza, evitar sair de casa em período de transmissão da doença, evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados) e adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

 

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