Após um mês, Alagoas registra 1442 multas por não uso do farol baixo

Estado alagoano teve uma das médias mais baixas em relação aos outros estados federais.

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos PúblicasFarol baixo

Apesar do curto intervalo de tempo, a efetividade da norma já pode ser observada no somatório dos dados nacionais. Em Alagoas, a quantidade de multas relacionadas ao não uso de faróis baixo durante o dia foi de 1.442, entre 8 de julho e 8 de agosto, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgados na manhã desta sexta-feira (12).

De acordo com relatório da PRF, a exigência de uso do farol baixo durante o dia nas rodovias de todo o Brasil completou um mês. O descumprimento da lei federal é considerado infração média, com quatro pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 85,13, que passará para R$ 130,16 em novembro próximo.

Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina foram os estados com mais flagrantes de motoristas conduzindo durante o dia com os faróis apagados:

Goiás – 14.683 Minas
Gerais – 12.660
Paraná – 12.976
Rio de Janeiro – 11.100
Santa Catarina – 10.720

Ver e ser visto – Durante o mesmo período (8 de julho a 8 de agosto), a PRF registrou 117 acidentes do tipo colisão frontal durante o dia e em pistas simples, número 36% menor comparado aos 183 registrados no mesmo período de 2015. Nestes acidentes, 39 pessoas morreram e 67 ficaram gravemente feridas, números respectivamente 56% e 41% menores quando comparados ao mesmo período do ano passado em que houve 88 óbitos e 113 feridos graves.

Os números também apontam redução de 34% nos atropelamentos. Foram 86 contra 131 no mesmo período do ano passado, considerando apenas os acidentes ocorridos durante o dia em rodovias federais. Nestes atropelamentos, houve queda no número de mortos – 10 óbitos em 2016 e 16 em 2015 – e de feridos graves – 43 feridos graves em 2016 e 63 em 2015.

Apesar dos números positivos já aparecerem no somatório do quantitativo das rodovias federais do país, em Alagoas ainda não é possível concluir a efetividade da lei. Os motivos são o curto intervalo de tempo para avaliação, somada a relativamente pequena malha federal, de cerca de 800 quilômetros, cujos registros de acidentes não são expressivos para comparativos.

Assim como em 2015, entre 08 de julho e 08 de agosto de 2016, não houve registro de atropelamentos nas rodovias federais alagoanas, assim como também o número de colisões frontais registradas em pleno dia e em pista simples permaneceu a mesma, com duas em cada um dos períodos comparados.

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