2011: um ano para esquecer muito rápido

O ano de 2011 teve muitas surpresas: a maioria desagradáveis e outras que ninguém jamais poderia conceber mesmo diante da chamada modernidade.
O Poder Judiciário foi o que mais causou surpresa nos brasileiros. Depois de decidir que poderia homem casar com homem e mulher com mulher, saiu-se com a preciosidade de liberar as marchas a favor das drogas, como maconha, crack e cocaína, alegando que isso faz bem à democracia. Chegou ao final do ano autorizando a Jáder Barbalho, preso em algumas oportunidades acusado de por a mão em recursos públicos, a assumir o cargo de Senador da República. A Lei de Ficha Limpa, tão falada e discutida nos meios jurídicos, somente deverá valer para as próximas eleições, se a Justiça não entender novamente que é preciso se aprofundar mais sobre o tema.
O Congresso Nacional também não ficou atrás. Depois de diversas discussões sobre causas polêmicas, aprovou através da Câmara dos Deputados que palmada em crianças dadas pelos pais é crime. E quem tomar conhecimento dessas ações e não avisar às autoridades, também será punido com multa.
Com poucos meses e às vésperas da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, a FIFA, órgão máximo do futebol mundial, passou por cima de todas as leis brasileiras e autorizou a venda de bebidas alcoólicas nos estádios que irão sediar os principais jogos do maior certame futebolístico do mundo.
Para completar, pelo menos sete ministros foram defenestrados dos cargos por corrupção e outros ainda estão na mira das autoridades. Na Europa alguns países estão literalmente quebrados e a conta vai terminar para nós pagarmos.
Nos estados a situação não foi bem diferente, com denúncias também de corrupção, má aplicação do dinheiro público, assaltos a bancos, Correios, casas lotéricas e ao povo.
Que 2012 tenha pena de todos nós, mas com a chegada das eleições municipais, deveremos ouvir novamente denúncias de compra de votos, de cadastros circulando na periferia da cidade e no abuso do poder político e financeiro.
Mas, assim mesmo, temos algumas esperanças. Em Alagoas desejamos melhoria na saúde, com um Hospital Geral atendendo ao povo com humanidade. Na educação que melhoremos a nossa performance e saíamos dos últimos lugares no analfabetismo. Na segurança pública, medidas que venham a proteger a família alagoana. Só isso, todos nós já nos daríamos por satisfeitos.
A todos, indistintamente, um feliz ano novo, cheio de paz, amor e muita esperança.